respirar a cidade
respiro a cidade
com a força de quem não a quer deixar fugir,
com a intenção firme de traze-la
um pouco mais para mim.
não a perder,
tê-la sob a pele.
a luz, o espetáculo do rio,
os telhados numa alegoria da vida
que percorre as ruas e os sorrisos,
as casas e a melancolia.
respiro a cidade
com a determinação de manter a memória
viva, a cidade pulsando
no meu corpo,
os rostos dos amigos brilhando
na noite, as garrafas de vinho
e as palavras ouvidas nos dias.
nos dias o sol e a chuva
a produzirem novas cores.
respiro a cidade,
antes de deixá-la,
porque não a quero deixar.
silvia chueire
Aos meus amigos do Incursões o meu agradecimento por tudo que fizeram por mim e um grande abraço, já saudoso. À minha amiga Kamikaze o meu especial abraço por ser ela a mulher bonita que é ( em todos os sentidos ), inteligente que é, e sobretudo afetiva. Foi uma surpresa e um ganho inestimável a amizade que consolidamos. Inestimável.
Vocês têm muito a ver com o meu afeto pela cidade.
Silvia
4 comentários:
Sobre Kamikase, sublinho tudo o que diz a Silvia. Desde o dia em que a conheci(esperava-a a ouvir os "humanos") firmei essa jurisprudência.
Sinto-me contente por saber que Silvia foi bem recebida e gostou da "nossa gente". Eu, como já expliquei, não pude estar presente. Fica para a próxima!
Um abraço
Lindo o poema, Sílvia!
Quanto ao mais, agradeço as suas palavras, que sei deveras sentidas e que me devolvem uma imagem tão benevolente de mim :)
Compadre,
Na próxima, com certeza. Ou quem sabe o compadre vem ao Rio. : )
Kamikaze,
Nada tem de benevolente a imagem que pintei, você é como é. : )
Beijos,
Silvia
Lá isso é verdade...(referencia á 2ª parte do comentário da sílvia aqui em cima)
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