09 janeiro 2007
















de outono


tenho olhos para ver
os teus olhos de outono
a me falarem na distância,
teus gestos.

é sempre outono,
a nossa estação.
as horas correm entre as árvores
do lugar onde te espero.


silvia chueire

3 comentários:

M.C.R. disse...

Eu a pensar que aí era a primavera e V. sai-me com este belo e nostalgico poema.

Silvia Chueire disse...

É verão, MCR. : ) Ainda bem que o poema cola-se a uma estação nossa, interna, não é? Assim expande-se nosso espaço , digamos, de criação. ;)

Abraço,

Silvia

ferreira disse...

Puxa...fique fiquei perdido no tempo...-:)