29 janeiro 2007

imprevisto


nada me disseram sobre a adrenalina
a escalar-me o peito
quando te visse,
a tornar-me a garganta, deserto.

o teu cansaço nunca foi previsto
enquanto sonhávamos os mais altos sonhos;

não foi previsto o teu silêncio
na felicidade a me abraçar todas as manhãs.

calo a minha voz
nesta noite infindável.
só os meus olhos falam de ti,
mergulhados num lago.


silvia chueire

4 comentários:

o sibilo da serpente disse...

em grande forma, heim!

M.C.R. disse...

Faço minhas as palavras do orador precedente que bem poderia deixar por cá um que outro postal. Estaráele zangado conosco?

Silvia Chueire disse...

Obrigada a ambos.

Ele parece andar ocupado, MCR. : )

Abraços,
Silvia

o sibilo da serpente disse...

Zangado? Que ideia, meus amigos?! Sempre fiel leitor e comentador a espaços.
abraços