As leitoras estupefactas com a habilidade demonstrada por este escriba poderão ver na fotografia que se junta os quatro jogadores que deram azo à crónica publicada mais abaixo.estão velhos!, dirá alguém. Claro que estão um pouco usados, direi eu, que a média de idades anda pelos sessenta e um ou mesmo dois.
O perigoso cavalheiro que está de frente é o condutor estravagante que andou a fazer o tirocínio para participar num rally pelo Portugal desconhecido.
A fotógrafa que me mandou esta foto e mais algumas, espantou-se por ter sido qualificada de meiga. Se o qualificativo não lhe agradar sempre poderá pensar que falei galego onde meiga quer dizer bruxa!!!
Ora toma!
2 comentários:
de facto as discussões são tanto quanto ao carteio como quanto às vozes do leilão.
Por exemplo no caso a que alude - e se ambos os parceiros jogarem segundo a "longue d'abord" sistema mais usado, a voz de uma copa garante cinco cartas de copas.
A voz de um pau significa que o marcador não tem cinco cartas em copas ou espadas, não tem distribuição de sem trunfo nem os pontos necessários para esse efeito. diz ainda mais: o marcador tem 13 ou mais pontos a té 20/21. finalmente tem mais paus do que ouros.
Istp parece complicado mas não o é. As vozes no bridge servem para os parceiros se entenderem quanto à marcação final do contrato. Claro que os adversários também as percebem mas isso é irrelevante.
quando se usa o pau de chamada, o que pode ocorrer em diferentes sistemas e nomeadamente na longa de quatro ou de cinco(que eu prefiro... mesmo se a dizem menos agressiva que a anterior...) a voz de um pau é imperativa de resposta. Ocorre pois nos seguintes casos e sempre que se verificar uma distribuição irregular:
1) não há 4 ou 5 cartas em naipe forte
2) não há mais ouros que paus
3) há na mão do abridor 13 a 20 pontos.
É por isso que a voz obriga a resposta a menos que haja intervenção lateral. A resposta é imperativa. A resposta pode ser negativa (um ouro.
Está de acordo?
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