dei-te os dias mais preciosos
as mãos e o corpo febris,
o pensamento lúcido,
os olhos lavados de ti.
esperei-te,
só se espera a vida.
as tuas palavras costuradas a mim
falavam-me do teu amor
escuto os dias
desde que me deixaste,
rumo a um deserto,
no silêncio do tempo.
o tempo, meu amor,
é um universo a dançar nos corpos
atravessados de angústia .
espero, ao olhar
a distância de um oceano,
que venhas.
a felicidade é um dia possível,
se estás.
silvia chueire
21 fevereiro 2007
espero
Marcadores: Poesia, Sílvia Chueire
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7 comentários:
Belissimo poema, Silvia. De facto o passado dos afectos é um país distante.
Cumprimentos
Bem, muito bem, como sempre, Silvia. Abraços.
Coutinho Ribeiro,
Obrigada, são sempre bem recebidas as palavras gentis.
Ferreira,
Nem tão distante...
Obrigada pela leitura.
Abraços a ambos,
Silvia
Muito belo este seu poema Sílvia, muito belo mesmo!
Um abraço
Silvia, este poema diz-me muito e gostei do seu "correr"
Que é que pode um mcr dizer depois do que acima se escreve?
só: mais, mais e mais!
Podem todos "ver" o meu sorriso de agradecimento, não? pois há e é dos grandes.
Obrigada, : )
Abraços,
Silvia
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