a verdade
sentas sobre mim os olhos quietos,
a cara crivada de perguntas,
e na calma esperas
que eu te diga a verdade dos humanos
não tenho a nas mãos a verdade.
a verdade sobe delirante
pelos elevadores da megalópole,
pela megalomania dos loucos,
e foge de nós.
tenho nas mãos a angústia,
alguma lucidez reservada,
e agarrada na face a surpresa cotidiana
do humano: sua grandeza impensável,
sua insuportável pequenez.
silvia chueire
2 comentários:
Querida Sílvia: parto daqui a minutos para Lisboa onde espero encontrar a Kami, o JAB e o Nicodemos. Vou embalado pelos seus versod. o mesmo é dizer que vou bem
Se jantarmos juntos, beberei um copo de vinho por si. Assim como os antigos gregos quando queriam honrar as musas...
um abraço
Obrigada, MCR, fico sensibilizada. E tenho tantas saudades de vcs. Dê um grande abraço ao JAB, Nicodemus e um especial à Kami. Sim, bebam por mim, durante a tardinha vou me lembrar disto. E depois, à noite, eu brindarei a vocês também, prometo.
Um abraço,
Silvia
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