No próximo domingo, Alberto João Jardim será reeleito para a presidência do Governo Regional da Madeira. Segundo as últimas sondagens, acabará mesmo por reforçar a maioria laranja que governa de forma asfixiante a Madeira há mais de 30 anos.
Nesta campanha eleitoral sucederam-se as inaugurações de empreendimentos públicos e privados (!), os insultos, as ameaças, os impropérios contra Lisboa e os continentais, enfim, um sem número de disparates. A Jardim tudo é permitido. Ouvimos o impensável, mas vemos que todos se esforçam por assobiar para o lado, fingindo não ver e ouvir as “rajadas” de João Jardim.
A oposição tenta marcar a diferença e alertar para o compadrio, as cumplicidades entre políticos, empresários e comunicação social, as teias de interesses, o desgoverno, mas não parece capaz de inverter a realidade. O que parece estranho visto de fora, será por certo compreensível para quem conhece as idiossincrasias e a realidade “fechada” da Madeira. E valha a verdade que os candidatos que o PS tem apresentado nunca parecem ter a dimensão suficiente para apear Jardim do poder. Talvez valesse a pena trabalhar a médio prazo numa solução de consenso entre as forças da oposição da Madeira, congregando esforços em torno de alguém que unisse os descontentes com a “situação” e propusesse uma verdadeira alternativa de poder, assente em princípios, valores e estratégias opostas das da actual maioria. De outro modo, assistir-se-á à perpetuação de Jardim e sus muchachos.
Nesta campanha eleitoral sucederam-se as inaugurações de empreendimentos públicos e privados (!), os insultos, as ameaças, os impropérios contra Lisboa e os continentais, enfim, um sem número de disparates. A Jardim tudo é permitido. Ouvimos o impensável, mas vemos que todos se esforçam por assobiar para o lado, fingindo não ver e ouvir as “rajadas” de João Jardim.
A oposição tenta marcar a diferença e alertar para o compadrio, as cumplicidades entre políticos, empresários e comunicação social, as teias de interesses, o desgoverno, mas não parece capaz de inverter a realidade. O que parece estranho visto de fora, será por certo compreensível para quem conhece as idiossincrasias e a realidade “fechada” da Madeira. E valha a verdade que os candidatos que o PS tem apresentado nunca parecem ter a dimensão suficiente para apear Jardim do poder. Talvez valesse a pena trabalhar a médio prazo numa solução de consenso entre as forças da oposição da Madeira, congregando esforços em torno de alguém que unisse os descontentes com a “situação” e propusesse uma verdadeira alternativa de poder, assente em princípios, valores e estratégias opostas das da actual maioria. De outro modo, assistir-se-á à perpetuação de Jardim e sus muchachos.
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