Nelson Goodman tem outros livros já traduzidos:"Facto, Ficção e Previsão", (1954); "Modos de Fazer Mundos", (1978) e vários trabalhos traduzidos em revistas de Filosofia. Com Putnam deu um contributo fundamental para a filosofia da linguagem, nomeadamente em questões de lógica e filosofa do conhecimento. Depois de romper com o positivismo, situa-se numa linha nominalista. Inscreve o problema da verdade no modo como o mundo tem sido descrito por palavras e considera que a racionalidade científica desenvolve-se em sistemas de crenças. Rompe também com o formalismo lógico, defendendo o contextualismo ou racionalidade histórica. Estudei-o, no mestrado de filosofia da ciência. Penso que é um filósofo difícil, mas fundamental para a desconstrução de uma certa retórica que tem origem na publicidade e se estendeu á política, harmonizando os argumentos com as expectativas do auditório (ver. p.ex. “Teria da Argumentação” de Perelman). De certa forma, influenciou a conexão entre a retórica e a hermenêutica “não há factos, há construções da linguagem). Este livro, suponho que é de 1976. Não o li, mas vou comprá-lo.
Esqueci-me de dizer o seguinte: quem escreveu um livro muito inspirado em Goodman (sem o citar) foi o ex-candidato com Carmona à Cãmara de Lisboa, Manuel Maria Carilho. Tem o titulo "Verdade, suspeita e argumentação" e foi editado pela "Presença"
Não sei quando traduzirão um livro fundamental que se situa nesta problemática: "Etica, Retórica, Política" de Victoria Camps. É da Alianza Universidade. Este pequeno livro, 139 pg. e um outro de Mauricio Beuchot , "La retórica como pragmática y hermenéutica" foram os livros que, sobre esta temática, melhor me esclareceram.
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Nelson Goodman tem outros livros já traduzidos:"Facto, Ficção e Previsão", (1954); "Modos de Fazer Mundos", (1978) e vários trabalhos traduzidos em revistas de Filosofia. Com Putnam deu um contributo fundamental para a filosofia da linguagem, nomeadamente em questões de lógica e filosofa do conhecimento. Depois de romper com o positivismo, situa-se numa linha nominalista. Inscreve o problema da verdade no modo como o mundo tem sido descrito por palavras e considera que a racionalidade científica desenvolve-se em sistemas de crenças. Rompe também com o formalismo lógico, defendendo o contextualismo ou racionalidade histórica. Estudei-o, no mestrado de filosofia da ciência. Penso que é um filósofo difícil, mas fundamental para a desconstrução de uma certa retórica que tem origem na publicidade e se estendeu á política, harmonizando os argumentos com as expectativas do auditório (ver. p.ex. “Teria da Argumentação” de Perelman). De certa forma, influenciou a conexão entre a retórica e a hermenêutica “não há factos, há construções da linguagem). Este livro, suponho que é de 1976. Não o li, mas vou comprá-lo.
Esqueci-me de dizer o seguinte: quem escreveu um livro muito inspirado em Goodman (sem o citar) foi o ex-candidato com Carmona à Cãmara de Lisboa, Manuel Maria Carilho. Tem o titulo "Verdade, suspeita e argumentação" e foi editado pela "Presença"
Não sei quando traduzirão um livro fundamental que se situa nesta problemática: "Etica, Retórica, Política" de Victoria Camps. É da Alianza Universidade. Este pequeno livro, 139 pg. e um outro de Mauricio Beuchot , "La retórica como pragmática y hermenéutica" foram os livros que, sobre esta temática, melhor me esclareceram.
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