11 junho 2007

O azul (do mar) da Galiza e o verde do Gerês

Na semana passada fui a banhos na Galiza e não pude deixar de me lembrar de mcr, um verdadeiro aficionado pelo mar da costa galega e pelas rias baixas, bem como pela gastronomia local. Nos entretantos de uns banhos retemperadores, pois lá se foram uns pulpos, uns rapes, uns embutidos, uns quesos e umas tapas à maneira. E lá se vieram uns puros enquanto a coisa dá. É que começa a notar-se demasiado a discrepância de rendimentos entre os nossos amigos galegos e os pobres dos portugueses. Que, ainda assim, continuam a rumar em grande número a Norte. Já agora, deixo aqui a viva recomendação a quem for proximamente a Sanxenxo: não deixem de frequentar o afamado restaurante La Taberna de Rotilio, na cave do hotel com o mesmo nome, mesmo ali junto à renovada marina. Uma cozinha magnífica.

No regresso, fiz uma diagonal pelo Sul da Galiza e entrei em Portugal pela frondosa fronteira da Portela do Homem. Já há muitos anos que não fazia aquela estrada que liga dois países, mas sobretudo duas regiões tão próximas. Ali se prova que a natureza todos os dias nos surpreende com a vegetação, a flora, a fauna, os cursos de água que serpenteiam formando lagoas virgens e cascatas belíssimas. Ao circular por ali ficamos reconciliados com o planeta em que vivemos.

2 comentários:

carteiro disse...

E eu que até estive para te fazer uma supresa, fiquei-me por cá a dar conta do atentado informático. Vidas...

Ni disse...

A Galiza... onde estão as minhas raízes, aqui descrita nas suas tonalidades, nos sabores, nas paisagens, nos silêncios...
...

«Ao circular por ali ficamos reconciliados com o planeta em que vivemos.»
...
Sem dúvida.


Ni*