para a.r.
quando nos encontramos
nascemos para um sentido absolutamente novo,
o mundo despertou em nossas mãos.
tudo o que a vida oferece de fúria,
risos, sexo, palavras partilhadas
dentro da noite, pequenas ternuras,
corpos delirantes,
despertou com o mundo.
quando nos encontramos
as palavras elevaram-se,
os gestos se concatenaram com as palavras,
os corpos pareciam sempre ter se conhecido,
nenhuma pergunta era necessária,
nada estava fora de lugar.
o universo dentro e em torno de nós
tinha uma lógica óbvia,
estava lá para que existíssemos.
tudo só a nós pertencia,
éramos divindades.
quando nos encontramos
soubemos que o amor é
para sempre.
silvia chueire
22 junho 2007
quando nos encontramos
Marcadores: Poesia, Sílvia Chueire
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4 comentários:
“os corpos pareciam sempre ter se conhecido,
nenhuma pergunta era necessária,
nada estava fora de lugar”
Muito bonito Sílvia!
Obrigada,o meu olhar, alguns poemas são como alguns amores, nascem prontos .
Beijos,
Silvia
Oi Silvia! Como de costume...
Obrigada, MCR. : )
Abraços,
Silvia
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