A estação calmosa é descrita internacionalmente por silly season. Ou seja por estação pateta, tonta, ligeira. Todavia ainda que que o “torraozinho de açúcar” esteja muito europeu e moderno, a silly season nacional é sempre pródiga em patacoadas, patetices & similares. Ora vejamos:
O dr Mendes vai à Madeira e perante um Jardim triunfante, impante e arrogante, diz( o pequenino Mendes) referindo-se ao anfitrião: “o nosso grande líder”. Isto merecia um ponto de exclamação mas não o ponho. De Mendes espero pouco, quase nada, aliás. Mas esta do grande líder, referida a tonitruante figura madeirense, não lembra ao diabo. Se ao menos Mendes tivesse sido maoísta... Mas não, nem isso. E se tivesse sido, o Dr Espada já o teria ensinado a usar um novo dicionário político muito modernaço e liberal onde grandes líderes só nas empresas, privadas e já agora americanas ou inglesas. O dr Espada depois do banho lustral m-l avançou sobre a Anglo-Saxónia e teve aí a revelação: ia a passear no Hyde Park e apareceu-lhe no meio de um canteiro de daffodils (in ingliche plise!) a Srª Tatcher vestida com um manto azul cheio de estrelinhas douradas e disse-se: John, do’nt eat dthe daffodils and be a nice boy.
A partir desse momento, e desse caminho de Damasco, o dr. Espada jura pela virgem de Fátima inglesa aparecida à hora do chá e é o que se vê.
Deixemos todavia Mendes, Espada e o soba da Madeira e passemos ao Porto. O Porto está sempre a dar: agora foi um senhor chamado Renato Sampaio (que é qualquer coisa de muito importante na concelhia local do PS) que veio gravemente dizer umas coisas sobre a falecida RTP do Porto, que Sampaio exige que se ressuscite, e sobre a escandaleira tristonha da DREN. Sampaio acha que aquela senhora gorda e pouco favorecida pela beleza tem feito um óptimo lugar! Sampaio diz que ela fez tudo como devia e que a Ministra é que teve uma decisão política ao mandar arquivar o processo do senhor Charrua. Ou seja: Sampaio acha que a Ministra “traiu” a directora da DREN. E que o processo estava muito bem posto. E que o dito Charrua tinha sido insultuoso. Ou seja: Sampaio acha que as coisas foram graves mas que a política, a cabra da política, mais uma vez impediu a justiça. A criatura já deputou, ao que se diz, se bem que não lhe recorde nada do passado parlamentar. Entrou e saiu da Câmara sem dizer coisa que se visse, ou ouvisse. É este o retrato simétrico do caso acima relatado. Com Mendes e o soba já são três. Se lhes juntarmos o plumitivo Espada, temos quatro para uma sueca bem batida.
A boa notícia fica para o fim: os meliantes que a coberto de uma multidão uivante e cobarde, agrediram o deputado Francisco de Assis foram condenados. Pouco, mas foram. E a juíza chamou-lhes isso mesmo: cobardes. Como defendiam a senhora Felgueiras, ex-prófuga nos Brasis, ex-presidente da Câmara e ex-benfeitora do povo, influente criatura nos meios socialistas da terra, presumo que fossem da cor da senhora que defendiam. Esperemos que Sampaio, sempre defensor da justiça, proponha que eles sejam excluídos de quaisquer associações partidárias, mormente o PS local, de Felgueiras. É que desta vez, parece que não há nenhuma ministra para arquivar o processo.
O dr Pinheiro, militante importante do CDS foi constituído arguido no caso das árvores cortadas. O Partido chia que está a ser perseguido. Entretanto uma responsável do mesmo ajuntamento, mas desta vez de Coimbra foi condenada por se apropriar de uns dinheiros. Até a JC local clama que enquanto a senhora não for demitida, a jota não aparecerá. Às vezes aparece gente com certa dignidade. Apostamos que os jotinhas ainda se lixam?
Vou para férias: ver se apanho ar e me esqueço um pouco deste sufoco pantanoso onde medram criaturas deste género.
Vejam se não apanham um insolação. Nem uma barrigada de marisco. Nem um fogo de Verão.
O dr Mendes vai à Madeira e perante um Jardim triunfante, impante e arrogante, diz( o pequenino Mendes) referindo-se ao anfitrião: “o nosso grande líder”. Isto merecia um ponto de exclamação mas não o ponho. De Mendes espero pouco, quase nada, aliás. Mas esta do grande líder, referida a tonitruante figura madeirense, não lembra ao diabo. Se ao menos Mendes tivesse sido maoísta... Mas não, nem isso. E se tivesse sido, o Dr Espada já o teria ensinado a usar um novo dicionário político muito modernaço e liberal onde grandes líderes só nas empresas, privadas e já agora americanas ou inglesas. O dr Espada depois do banho lustral m-l avançou sobre a Anglo-Saxónia e teve aí a revelação: ia a passear no Hyde Park e apareceu-lhe no meio de um canteiro de daffodils (in ingliche plise!) a Srª Tatcher vestida com um manto azul cheio de estrelinhas douradas e disse-se: John, do’nt eat dthe daffodils and be a nice boy.
A partir desse momento, e desse caminho de Damasco, o dr. Espada jura pela virgem de Fátima inglesa aparecida à hora do chá e é o que se vê.
Deixemos todavia Mendes, Espada e o soba da Madeira e passemos ao Porto. O Porto está sempre a dar: agora foi um senhor chamado Renato Sampaio (que é qualquer coisa de muito importante na concelhia local do PS) que veio gravemente dizer umas coisas sobre a falecida RTP do Porto, que Sampaio exige que se ressuscite, e sobre a escandaleira tristonha da DREN. Sampaio acha que aquela senhora gorda e pouco favorecida pela beleza tem feito um óptimo lugar! Sampaio diz que ela fez tudo como devia e que a Ministra é que teve uma decisão política ao mandar arquivar o processo do senhor Charrua. Ou seja: Sampaio acha que a Ministra “traiu” a directora da DREN. E que o processo estava muito bem posto. E que o dito Charrua tinha sido insultuoso. Ou seja: Sampaio acha que as coisas foram graves mas que a política, a cabra da política, mais uma vez impediu a justiça. A criatura já deputou, ao que se diz, se bem que não lhe recorde nada do passado parlamentar. Entrou e saiu da Câmara sem dizer coisa que se visse, ou ouvisse. É este o retrato simétrico do caso acima relatado. Com Mendes e o soba já são três. Se lhes juntarmos o plumitivo Espada, temos quatro para uma sueca bem batida.
A boa notícia fica para o fim: os meliantes que a coberto de uma multidão uivante e cobarde, agrediram o deputado Francisco de Assis foram condenados. Pouco, mas foram. E a juíza chamou-lhes isso mesmo: cobardes. Como defendiam a senhora Felgueiras, ex-prófuga nos Brasis, ex-presidente da Câmara e ex-benfeitora do povo, influente criatura nos meios socialistas da terra, presumo que fossem da cor da senhora que defendiam. Esperemos que Sampaio, sempre defensor da justiça, proponha que eles sejam excluídos de quaisquer associações partidárias, mormente o PS local, de Felgueiras. É que desta vez, parece que não há nenhuma ministra para arquivar o processo.
O dr Pinheiro, militante importante do CDS foi constituído arguido no caso das árvores cortadas. O Partido chia que está a ser perseguido. Entretanto uma responsável do mesmo ajuntamento, mas desta vez de Coimbra foi condenada por se apropriar de uns dinheiros. Até a JC local clama que enquanto a senhora não for demitida, a jota não aparecerá. Às vezes aparece gente com certa dignidade. Apostamos que os jotinhas ainda se lixam?
Vou para férias: ver se apanho ar e me esqueço um pouco deste sufoco pantanoso onde medram criaturas deste género.
Vejam se não apanham um insolação. Nem uma barrigada de marisco. Nem um fogo de Verão.
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