Manuel Alegre quis marcar a agenda política para as férias e soltou a um novo grito, bem ao jeito de “A MIM NINGUÉM ME CALA”.
No essencial estou de acordo com tudo quanto Manuel Alegre escreveu no seu manifesto “Contra o medo, Liberdade”, publicado no Público, ainda que me pareça um pouco excessivo o tom na parte que se refere ao “medo de falar” e ao “medo de pensar”. Muito sinceramente penso não ser este o principal problema, nem chega a ser problema, do nosso sistema político.
Mas Manuel Alegre também aborda aquele que é, de facto, um grande problema e que se centra no domínio das opções políticas do governo: “ a progressiva destruição do sistema nacional de saúde”, a progressiva redução das funções sociais do Estado e as “tendências privatizadoras” de “sectores estratégicos” nomeadamente o abastecimento público de água.
Ainda bem que Manuel Alegre despertou, agora, para esta realidade de minimização do papel do Estado nas chamadas funções sociais. Pena é que a sua argúcia e capacidade de mobilização não se tenha feito ouvir bem lá atrás, a tempo de impedir ou pelo menos minimizar o grave erro que é o processo em curso de liquidação do serviço nacional de saúde e, já agora, a privatização da água e mesmo do ensino superior.
Apesar dos tempos actuais não serem propícios a grandes mobilizações, aguardemos as próximas intervenções de Manuel Alegre e de todos quantos se identificam com as suas posições em defesa das bandeiras da Liberdade, da credibilidade política e da Justiça Social. Pode ser que se façam ouvir e que mobilizem vontades capazes de inflectir o sentido da orientação política em curso nestes domínios.
No essencial estou de acordo com tudo quanto Manuel Alegre escreveu no seu manifesto “Contra o medo, Liberdade”, publicado no Público, ainda que me pareça um pouco excessivo o tom na parte que se refere ao “medo de falar” e ao “medo de pensar”. Muito sinceramente penso não ser este o principal problema, nem chega a ser problema, do nosso sistema político.
Mas Manuel Alegre também aborda aquele que é, de facto, um grande problema e que se centra no domínio das opções políticas do governo: “ a progressiva destruição do sistema nacional de saúde”, a progressiva redução das funções sociais do Estado e as “tendências privatizadoras” de “sectores estratégicos” nomeadamente o abastecimento público de água.
Ainda bem que Manuel Alegre despertou, agora, para esta realidade de minimização do papel do Estado nas chamadas funções sociais. Pena é que a sua argúcia e capacidade de mobilização não se tenha feito ouvir bem lá atrás, a tempo de impedir ou pelo menos minimizar o grave erro que é o processo em curso de liquidação do serviço nacional de saúde e, já agora, a privatização da água e mesmo do ensino superior.
Apesar dos tempos actuais não serem propícios a grandes mobilizações, aguardemos as próximas intervenções de Manuel Alegre e de todos quantos se identificam com as suas posições em defesa das bandeiras da Liberdade, da credibilidade política e da Justiça Social. Pode ser que se façam ouvir e que mobilizem vontades capazes de inflectir o sentido da orientação política em curso nestes domínios.
1 comentário:
Sob o título “Quem tem medo?” Paulo Baldaia escreve hoje um curto mas interessante artigo no JN, a propósito do escrito de Manuel Alegre que deu origem ao post acima.
Recomenda-se a leitura, em particular ao próprio Manuel Alegre, porque, como escreve Paulo Baldaia, “é tempo de Alegre se auto-avaliar mais pelo que faz e menos pelo que diz”.
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