17 agosto 2007

adenda ao Diário Político 63


A pedido do leitor José, a imagem do Discóbolo tal e qual se guarda num museu qualquer.
E digo qualquer porque, obviamente, depois do museu Berardo o resto do mundo inveja-nos, respeita-nos e resmunga despeitado.
Eles podem ter as Vénus que quiserem, a de Milo ou a do milho tanto faz, os Leonardos (Mathias?), os Picassos (que vulgaridade! ) algum Fra Angelico, e por aí fora...
Não têm, isso queriam eles, é o espólio Berardo, o dr Mega Ferreira e a Srª ministra da Cultura.
E não têm as nossas praias...
O nosso vinho verde...
O bacalhau com todos e as tripas à moda do Porto.
Coitados!

Fiquem com o discobolo e que lhes aproveite!
Ai que bom ter nascido neste torrãozinho de açúcar!

3 comentários:

josé disse...

Fico obrigado pela atenção, mas o que pretendia era mesmo o original...porque este me parece a cópia inspiradora. Ahahahah!

Além disso, um discóbolo assim, como fonte de música, nem os gregos alguma vez sonharam, nem Fídias imaginou tal coisa.

Palpita-me que andava por aí mãozinha de holandeses ou alemães que os japoneses, nessa altura, ainda nem tinham esquecido os kamikaze...

M.C.R. disse...

quem me dera reencontrar o discóbolo desses anos. Já nem o nome dele sei. Espero porém que tenha continuado a comprar boa música com o mesmo entusiasmo.

josé disse...

Não me referia ao portador do disco...mas apenas ao artefacto em si mesmo que fazia tocar as rodelas em 45rpm ou em 33 1/3.

O nome do artefacto, dos anos sessenta, e as características do mesmo que adivinho ser em plástico, monofónico e com agulha de guerra, para a lavra dos sulcos em vinil.