Congratulo-me, é claro, pelos êxitos das equipas portuguesas, quer no basquetebol, quer no rugby. Mas confesso que nenhuma das modalidades me entusiasma. O basquetebol, que entusiasma o nosso JCP, é mesmo daqueles desportos que não me diz nada. Porquê? Enquanto, por exemplo, no futebol, andam uns tantos a tentar meter a bola na baliza do adversário, o que não é fácil, no basquetebol aquilo parece-me fácil de mais. Como? Assim: correm uns tantos para um lado, e raramente falham; correm os outros para o outro lado, e quase nunca falham. Confirme-se a teoria com o número de pontos que os tipos fazem. O rugby é mais aliciante, mas eu nunca percebi propriamente as regras. Ok. Nunca tentei. Nem tenciono. É mais ou menos a mesma coisa que o xadrez, que também não sei nem tenciono. Mas tenho algumas dúvidas - por muito que possam insistir - que seja um jogo de cavalheiros. MCR fala do rugby de Coimbra. Tem tradições. Mas, ó meu amigo, tanto quanto me lembro aquilo não era jogo de cavalheiros, mesmo quando é certo que alguns dos que por lá jogavam na década de 80 eram meus amigos, o que, por si só, é abonatório. Mas eu lembro-me bem: festas no clube de rugby corriam sempre mal, porque havia sempre uma auréola de violência associada. E, depois disso, lembro-me muito bem do que dizia o A., do alto do seu corpanzil, que não havia nada que mais lhe agradasse do que, num jogo, pisar a cara do adversário no chão. Ele há gostos para tudo.
07 setembro 2007
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2 comentários:
Fácil? Estou a ver que tenho de te arrastar, com os JP's, até um pavilhão para veres uma partida de basquetebol e perceberes a essência do jogo.
Se o basquetebol fosse fácil teriamos milhares de equipas pelo país.
fico admirado com esse rapaz que gostava de por a pé na cara do adversário. claro que no rugby como em todo há uma percentagem de atrazados mas regra geral é de facto, como V. o diz "um jogo de cavalheiros". duro mas leal, competitivo mas abarcante, dificil mas bonito de ver.
Eu quanto a desportos entendo-os assim: terão que dar na exacta medida prazer e esforço, paixão e contemplação. quando o esforço é muito torço o nariz. quando se exigem dotes sobre-humanos de habilidade idem,
quando da prática activa não se pode tirar mais do que um monte de músculos cansados e rebentados, vou ali e já venho. Por isso gosto do remo, do volleyde alguma ginastica do meio fundo da esgrima por exemplo. E confesso que me atrai muito tudo o que cheira a amador e a amor à camisola.
dito isto não esqueço que no campeoato do mundo de rugby já anda muita gente profissional dos europeus só Portugal é amador. Vamos lá a dar uma forcinha pelos nossos "lobos", malta.
E que me dizem da derrota da França frente à argentina? Ah ah ah , boa piada!
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