Estou aqui descansado, na terra que me viu nascer, e vejo e ouço no canal público de televisão comentadores e relatadores excitados com a reportagem em directo de uma corrida de aviões que decorre no Douro, defronte das ribeiras do Porto e de Gaia. Gritam por nomes de pilotos de que nunca ouviram falar, como se estivessem num relato a clamar por Quaresma ou Ronaldo, e contam cronometragens e acrobacias de que pouco percebem. Até Júlio Isidro por ali anda!
Estou por aqui porque fugi do Porto e da invasão “tuga”. Já me chegara ouvir o zumbido dos aviões, durante o horário de trabalho, nos últimos dias. Mas aquilo vai animado. É uma tal concentração popular, que só terá comparação com Fátima, nos seus melhores dias. São credos diferentes, mas igualmente empolgantes. Ah…e Rio e Menezes, cada qual de seu lado do rio, estão excitadíssimos.
Uma pergunta ingénua: depois dos calhambeques e das avionetas, o que se seguirá para “colocar o Porto no centro dos grandes acontecimentos”? Haja dó por estes nossos governantes locais, para quem este é o paradigma dos grandes eventos que reforçam a atractividade das cidades e regiões.
Estou por aqui porque fugi do Porto e da invasão “tuga”. Já me chegara ouvir o zumbido dos aviões, durante o horário de trabalho, nos últimos dias. Mas aquilo vai animado. É uma tal concentração popular, que só terá comparação com Fátima, nos seus melhores dias. São credos diferentes, mas igualmente empolgantes. Ah…e Rio e Menezes, cada qual de seu lado do rio, estão excitadíssimos.
Uma pergunta ingénua: depois dos calhambeques e das avionetas, o que se seguirá para “colocar o Porto no centro dos grandes acontecimentos”? Haja dó por estes nossos governantes locais, para quem este é o paradigma dos grandes eventos que reforçam a atractividade das cidades e regiões.
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