Para onde hei-de ir eu
se o banco não me larga?
Foge cão que te fazem barão!
Mas para onde, se me fazem visconde?
O caríssimo JCP, flor dos fumadores de charuto (em casa alheia que na própria a saúde está em primeiro lugar!!!) e remador esforçado desta galera, escreve aí em baixo uma nota sobre o Millenium (raio de nome...) e sobre a saga que o consome. E mesmo tendo em conta a sua confessada fidelidade a tal piedosa instituição (haja em vista as últimas histórias de abnegados perdões de juros) parece agradado com a hipótese. Ele acharia que o BPI poderia melhorar a prática do Millenium.
Ora, caro JCP, a notícia que o alegra contrista-me. Eu explico-me: vivendo a um minuto ou dois de uma agencia do Millenium foi nesse banco que meti algum do pouco dinheiro que tenho. Isto desde 1974! Claro que naquele tempo aquilo chamava-se BPA e era outra coisa profundamente diferente e, para mim, muito mais agradável.
Aguentei sucessivamente o BCP e agora o Millenium até me fartar. Só a preguiça me mantinha cliente daquilo. Todavia, abriu aqui no bairro, uma agencia do BPI. E no primeiro e glorioso dia de actividade, entrei por ali dentro, e declarei que arrenegava do anterior banco e me amesendava no banco que resistira a uma OPA hostil. Ainda estou a mudar os tarecos, transferir contas, etc..., e cai-me esta em cima: o BPI, feito escuteiro, propõe-se dar uma mãozinha ao tumultuoso Millenium. Claro que com algumas condições que sob a luva de cetim escondem uma manápula de ferro. Rira bien qui rira le dernier pensei em franciú para disfarçar. Mas não há volta a dar-lhe: cheira-me que os do banco grande são capazes de aceitar. E se forem, quem é que imporá as regras de convivência com os pequenos clientes? Aqueles de quem fugi ou aqueles a que me acolhi? Será que estou no mesmo dilema da citaçãozinha aí de cima e que é dos tempos dos títulos a pataco (até o meu trisavô foi visconde com grandeza seja isso o que for!)? Ai minha Senhora da Boa Viagem, leva-me a bom porto, que eu sou filho de Buarcos.
a gravura: mcr, livre pensador, medita na sorte negra. Esta fotografia não era para aqui chamada mas acho que fiz qualquer coisa com o computador e que ele me fotografou, Ainda por cima não sei onde é que está a ilustração que queria pôr aqui!! isto deve ser castigo por dizer o que disse do M********. Eles têm um pacto com Deus e vingaram-se.
Ora, caro JCP, a notícia que o alegra contrista-me. Eu explico-me: vivendo a um minuto ou dois de uma agencia do Millenium foi nesse banco que meti algum do pouco dinheiro que tenho. Isto desde 1974! Claro que naquele tempo aquilo chamava-se BPA e era outra coisa profundamente diferente e, para mim, muito mais agradável.
Aguentei sucessivamente o BCP e agora o Millenium até me fartar. Só a preguiça me mantinha cliente daquilo. Todavia, abriu aqui no bairro, uma agencia do BPI. E no primeiro e glorioso dia de actividade, entrei por ali dentro, e declarei que arrenegava do anterior banco e me amesendava no banco que resistira a uma OPA hostil. Ainda estou a mudar os tarecos, transferir contas, etc..., e cai-me esta em cima: o BPI, feito escuteiro, propõe-se dar uma mãozinha ao tumultuoso Millenium. Claro que com algumas condições que sob a luva de cetim escondem uma manápula de ferro. Rira bien qui rira le dernier pensei em franciú para disfarçar. Mas não há volta a dar-lhe: cheira-me que os do banco grande são capazes de aceitar. E se forem, quem é que imporá as regras de convivência com os pequenos clientes? Aqueles de quem fugi ou aqueles a que me acolhi? Será que estou no mesmo dilema da citaçãozinha aí de cima e que é dos tempos dos títulos a pataco (até o meu trisavô foi visconde com grandeza seja isso o que for!)? Ai minha Senhora da Boa Viagem, leva-me a bom porto, que eu sou filho de Buarcos.
a gravura: mcr, livre pensador, medita na sorte negra. Esta fotografia não era para aqui chamada mas acho que fiz qualquer coisa com o computador e que ele me fotografou, Ainda por cima não sei onde é que está a ilustração que queria pôr aqui!! isto deve ser castigo por dizer o que disse do M********. Eles têm um pacto com Deus e vingaram-se.
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