Pergunta: "Somos um país de corruptos?"
Resposta:
«A corrupção maior é a corrupção de Estados. E em Portugal não temos as verbas fantásticas do petróleo ou aquelas que vão para África, por exemplo. É claro que há tráfico de influências, há a corrupção do ‘cafezinho’ e o ‘tome lá uns euros para fazer andar’, num país com a burocracia que nós temos.»
Pinto Monteiro, Procurador-geral da República, em entrevista ao "Sol"
22 outubro 2007
"Porreiro, pá!", vou dormir mais descansada
Marcadores: direito/justiça/judiciário, kamikaze (L.P.)
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2 comentários:
O senhor Procurador Geral esquece que há por cá corruoção que dava para comprar a produção de café de, digamos, Cabo Verde, por cinco ou seis anos. E do açucar necessário. E das chavenas, já agora.
eu sei que isto não é um grande país mas também não somos assim tão sub-desenvolvidos. que diabo!
Confesso que não sei bem o que é isso de “corrupção de Estados”. Julgo que a corrupção envolve sempre o Estado e os seus agentes. Há uma outra coisa que também tenho dificuldade em entender: o porquê dos PGR gostarem de dar entrevistas e de falarem sempre que lhes aparece um microfone pela frente. Que prestem declarações sobre casos concretos tudo bem. Que emitam comunicados a esclarecer este ou aquele ponto de um processo ou até a contribuir para a formação da opinião pública, também me parece razoável. Agora entrevistas?
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