Há temas que já nem vale a pena tratar. A corrupção é um deles. Sempre que alguém fala em corrupção logo se levanta um coro a pedir nomes. Depois, os nomes não aparecem ou se aparecem não há meio de provar. Fica-se pelos indícios ou nem isso.
A corrupção é como uma corrente marítima, sente-se, cheira-se, segue-se-lhe o rasto, mas não se agarra. Pior, se não temos cuidado, até nos pode fazer mal… ficarmos constipados ou apanhar uma pneumonia.
Por vezes, muitas vezes, a corrupção é uma arma usada pela oposição para atacar os que estão no poder. É quase como aquela coisa de vender os medicamentos a retalho. Quando se está no poder não se concorda. Quando se está na oposição exige-se que o governo aprove a medida. A corrupção é qualquer coisa parecida com isso.
Acontece que a corrupção teria que se traduzir num sistema hierarquizado. Na base teríamos os menos corruptos e no topo os mais corruptos. Ora como é que se poderia estruturar um sistema destes? Impossível. Deste modo, temos de concluir que a corrupção é um fenómeno incontornável, tal como as correntes de ar, que se pressente, mas que nunca está onde se crê que está.
Por isso, de tempos a tempos, alguém aparecerá a mostrar os indícios. Contudo, quem vê, não vê o que esse alguém vê. E tudo se dilui como se um mundo de sombras corresse por entre desfiladeiros reais, mas inacessíveis ao braço da justiça.
A corrupção é como uma corrente marítima, sente-se, cheira-se, segue-se-lhe o rasto, mas não se agarra. Pior, se não temos cuidado, até nos pode fazer mal… ficarmos constipados ou apanhar uma pneumonia.
Por vezes, muitas vezes, a corrupção é uma arma usada pela oposição para atacar os que estão no poder. É quase como aquela coisa de vender os medicamentos a retalho. Quando se está no poder não se concorda. Quando se está na oposição exige-se que o governo aprove a medida. A corrupção é qualquer coisa parecida com isso.
Acontece que a corrupção teria que se traduzir num sistema hierarquizado. Na base teríamos os menos corruptos e no topo os mais corruptos. Ora como é que se poderia estruturar um sistema destes? Impossível. Deste modo, temos de concluir que a corrupção é um fenómeno incontornável, tal como as correntes de ar, que se pressente, mas que nunca está onde se crê que está.
Por isso, de tempos a tempos, alguém aparecerá a mostrar os indícios. Contudo, quem vê, não vê o que esse alguém vê. E tudo se dilui como se um mundo de sombras corresse por entre desfiladeiros reais, mas inacessíveis ao braço da justiça.
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