Como é sabido, o "Fado da Saudade" cantado por Carlos do Carmo, que integra a banda sonora do filme Fados de Carlos Saura, venceu o prémio para a melhor Melhor Canção Original dos prémios Goya. Vi o filme e recomendo-o vivamente.
No seguimento desse acontecimento Carlos do Carmo fez um comentário, em resposta a uma questão que lhe colocou um jornalista, a propósito do pouco impacto que teve essa nomeação ao nível nacional. E o comentário, bem ao tom compreensivo e irónico que o caracteriza, realçava a ideia que no nosso país apenas as desgraças e as tricas são notícia de relevo. Destacamos o que é mau e passamos rapidamente pelo que é bom. É uma verdade. Na blogosfera então é quase uma verdade absoluta.
Mas relembrar isso não é o meu objectivo neste momento. O que eu gostava de dizer é que o Carlos do Carmo é das pessoas que mais me fascina ao nível do discurso. Ou seja, delicio-me a ouvi-lo. É de uma sabedoria, de uma sensatez, de uma energia, de um optimismo e força de vontade invulgares. E consegue transmitir tudo isso com um calor humano muito forte, como ninguém.
A minha questão é: porque é que nenhum canal de televisão se lembrou ainda de o colocar no ar como figura central, com tempo de antena próprio?
Deixem-no falar, divagar, como por exemplo, acontecia com o Vitorino Nemésio. Temos tanto a aprender com ele…
No seguimento desse acontecimento Carlos do Carmo fez um comentário, em resposta a uma questão que lhe colocou um jornalista, a propósito do pouco impacto que teve essa nomeação ao nível nacional. E o comentário, bem ao tom compreensivo e irónico que o caracteriza, realçava a ideia que no nosso país apenas as desgraças e as tricas são notícia de relevo. Destacamos o que é mau e passamos rapidamente pelo que é bom. É uma verdade. Na blogosfera então é quase uma verdade absoluta.
Mas relembrar isso não é o meu objectivo neste momento. O que eu gostava de dizer é que o Carlos do Carmo é das pessoas que mais me fascina ao nível do discurso. Ou seja, delicio-me a ouvi-lo. É de uma sabedoria, de uma sensatez, de uma energia, de um optimismo e força de vontade invulgares. E consegue transmitir tudo isso com um calor humano muito forte, como ninguém.
A minha questão é: porque é que nenhum canal de televisão se lembrou ainda de o colocar no ar como figura central, com tempo de antena próprio?
Deixem-no falar, divagar, como por exemplo, acontecia com o Vitorino Nemésio. Temos tanto a aprender com ele…
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