Lá venho eu estragar o que anda tão bem, para recordar que ainda não estou esquecido daquela proposta, de finais do ano passado, sobre o jantar-de-anho-assado-e-arroz-do-forno-no-Marco, no princípio do ano, pretexto de reunião de incursionistas, ou o contrário, não sei bem, nem interessa, coisa deliberada entre o JCP (homem da confraria do dito) e eu, numa noite, sei lá, estava um frio do caraças, foi na varanda de casa dele, isso sei, porque estavamos a fumar, ele charuto e eu miseráveis cigarros. Houve quem achasse que a ideia era boa e houve quem não dissesse nada. E ficámos assim. À espera. No entrementes (!), a Silvia invocou a distância, que se compreende, e a Kami - que nunca chegou a dizer se ia ou não - decidiu partir a perna e, tal como as talas, a conversa ficou em suspenso, mesmo não se sabendo se vinha ou não com o Jab, tudo isto enquanto eu tentava convencer o nosso compadre a ir (claro que ele usou todos os argumentos para não ir, até o facto de só gostar da cadela de caça que lá tem, quando se fala do Marco, mas eu acho que ainda podemos convencê-lo). Ponto final. Depois, veio aquele problema com o nosso LC, que eu não sei se queria ir, mas acho que devemos estar atentos à hipótese de ele querer ir, mesmo quando sabemos que ele não vai estar com essa disponibilidade nos tempos próximos (mas está melhor, que eu sei - um abraço!). E, aqui, chegamos ao ponto, até porque eu já desisti do restaurante da minha tia - onde não se pode fumar - e o JCP já andou a subornar o Nocas - que resolve a coisa. O mocho nunca disse nada, mas vai, que ele confirmou-me. JSC e meu olhar também acharam a ideia boa e MCR e d´Oliveira aussi - porquai pas? Vamos lá tratar do assunto, que eu ando com saudades das boas conversas.
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8 comentários:
Olá Carteiro,
Eu todos os dias venho ao Incursões, mais que uma vez, se possível. Todavia limito-me a ler e nem comentários tenho feito. Por isso pode parecer mal fazer, de imediato, um comentário a este seu comunicado. Podem pensar: em se tratando de repasto ela dá logo sinais de vida. Mas, mesmo correndo esse risco eu não resisti.
Eu acho a ideia excelente. Só peca por tardia. Espero que todos possam ir. Penso que, além de importante estarmos todos, seria óptimo como convívio.
Um abraço
Da minha parte fica já dito que procurarei ir. Anho assado no Marco é “ágape” divinal.
Sugeria, até, para fazer o desgaste do “dito”, duas visitas: uma à Igreja “do Siza” e outra às escavações do Freixo, bem perto da casa onde nasceu Belmiro de Azevedo que, embora continuo a ser mais produtivo (ou mais predador, conforme o ponto de vista) do que o império romano, ainda não conseguiu obnubilar, com a multiplicação de centros comerciais, a Tongobriga do Freixo. Aqui o urbanismo soube conjugar a beleza da paisagem com a disposição de equipamentos colectivos, tais como oficinas, termas, fórum, basílica e templo, numa harmonia organizacional que deveria envergonhar os patos bravos do nosso tempo.
Além disso, a área arqueológica tem no sopé a produção dos Doces do Freixo que já deram provas de serem muito afrodisíacos (retemperadores do frigidaerium das termas romanas), pois diz-se que, para horas felizes, deles se alimentava o célebre Abade de Trancoso. Lição que para o grupo etário a que pertence alguns de nós é “coisa” (como diria Pulido Valente) a não perder, embora já sem as arrebatações do dito fogoso.
O Nosso amigo Lemos Costa poderá já nessa altura estar disponível e com a sua perspicácia ajudar-nos-ia a penetrar no ardor tongobrigacense, em tempos romanos, onde a noite se enganava com fachos que rasgavam a luz abrasadora das deusas e ninfas romanas. Será que estou a falar bem?!...
De qualquer forma, o importante é a “coisa”—o almoço de anho no forno com amigos, sem faltar o Lemos Costa.
Meu caro
eu estou sempre pelos ajustes, sobretudo se houver conversata pelo meio. E as ruinas estudadas pelo meu amigo Lino Tavares Dias são um encanto. A mim basta marcarem-me vo dia quev eu já venho com o guardanapo atado ao pescoço.
Um abraço
Ei, calma lá! Eu não falei em almoço... Eu não aguento um almoço. Jantar, meus caros, jantar. E se querem visitas culturais, ficam para antes do jantar, que é mais aconselhável...
Almoço. Jantar, tanto faz. Entre a Igreja (que já conheço) e a visita às escavações do Freixo, opto por estas. Contudo, nestas coisas, o que importa mesmo é o arrozinho do forno com sabor a anho e as conversas cheias de histórias.
Quero é saber se em maio isto se repete.Em maio estarei em Portugal. E a Liliana já estará boa. : )
Subscrevo a Sílvia...
Ora aqui está uma óptima notícia Sílvia. Por mim, estou totalmente de acordo que se espere para podermos estar todos juntos, incluindo a Liliana que deve estar nessa altura, não diria pronta para outra que isso não se diz, mas totalmente recuperada. E Maio é um mês lindo. Boa época para anho, sol, rio e visitas guiadas. Além disso, a companhia de LC também estaria mais assegurada certamente.
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