pedra sobre a palavra
tu retrocedes e te calas
eu rio-me porque tenho a faca
encostada à garganta
e só me calo se quiser
eu rio-me porque tenho a vida
a me bater no peito
a tocar-me com todas as palavras
ou me oferecer silêncios e abismos
não fujo da minha verdade
e vou para onde quiser
silvia chueire
23 março 2008
sobre o arbítrio
Marcadores: Poesia, Sílvia Chueire
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