A crise financeira que arrasou a confiança bolsista, tem servido para se ouvir muitos especialistas a debitar opiniões sobre a mesma crise. O curioso da coisa é que são os mesmos que ainda há dois, três meses injectavam confiança e insistiam na necessidade do Estado se afastar da economia, aconselhando à redução da intervenção pública em domínios como o da Educação, Saúde, Segurança social, etc.
Agora é ouvi-los a apelar “ao bom senso”, “a olhar para os mercados emergentes”, a aprender a viver num “clima de incerteza extrema”, a exigiir que os governos intervenham pela compra de “activos tóxicos”, o que equivale a dizer comprar lixo e mais lixo com o dinheiro dos contribuintes.
Curioso é que esses especialistas, tão escutados em fóruns, quanto bem pagos, não conseguiram antever a crise e aplicar os remédios que agora aconselham, quando os recursos públicos que querem desperdiçar na compra de lixo, poderiam ter sido injectados na economia para produzir riqueza.
Então, se alguém ousasse opor-se e defender uma maior intervenção do Estado ou das entidades reguladoras, esse alguém era um mal-pensante, levantava-se um coro em defesa da livre concorrência, das leis sagradas do mercado. Ou seja, facturavam a defender o pensamento económico e financeiro que os políticos faziam aplicar e assim, em conúbio, geraram a derrocada, que dia após dia se agrava.
Esses especialistas e doutos teóricos nunca detectaram o fenómeno “ganância” que grassava nas altas esferas financeiras nem souberam ler as contas ficcionadas que movimentavam as bolsas e rendiam chorudos bónus para as respectivas administrações, por ganhos que só existiam por engenharia contabílistico-financeira.
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Interessante é observar agora que os mesmos que facturaram a gizar o quadro teórico e ideológico que gerou a crise são os mesmos que continuam a facturar a propor “bom senso”, maior “envolvimento das entidades públicas” na resolução da crise,
Para que o quadro seja completo só faltava que o Governador do BP convocar os banqueiros nacionais porque há “receios de contágio”. Durão Barroso também vai chamar os grandes banqueiros europeus, porque, diz, “precisamos de injectar confiança nos mercados”. Como os tempos estão mudados, os capatazes fingem qoue mandam nos patrões.
“Injectar confiança” na perspectiva destes senhores, que apenas descortinaram a crise que geraram no fim do jogo, passa por injectar dinheiro público para garantir o funcionamento de um sistema financeiro, que se manterá “ganancioso”, mesmo que num mercado (aparentemente) mais “controlado” e com penalidades mais gravosas para os incautos.
A conclusão que se retira é a de que quem comanda a vida dos povos e das instituições, incluindo os partidos de poder e os governos, são os Senhores que dominam o Sistema Financeiro. Poderia ser diferente? Talvez, mas não muito.
Agora é ouvi-los a apelar “ao bom senso”, “a olhar para os mercados emergentes”, a aprender a viver num “clima de incerteza extrema”, a exigiir que os governos intervenham pela compra de “activos tóxicos”, o que equivale a dizer comprar lixo e mais lixo com o dinheiro dos contribuintes.
Curioso é que esses especialistas, tão escutados em fóruns, quanto bem pagos, não conseguiram antever a crise e aplicar os remédios que agora aconselham, quando os recursos públicos que querem desperdiçar na compra de lixo, poderiam ter sido injectados na economia para produzir riqueza.
Então, se alguém ousasse opor-se e defender uma maior intervenção do Estado ou das entidades reguladoras, esse alguém era um mal-pensante, levantava-se um coro em defesa da livre concorrência, das leis sagradas do mercado. Ou seja, facturavam a defender o pensamento económico e financeiro que os políticos faziam aplicar e assim, em conúbio, geraram a derrocada, que dia após dia se agrava.
Esses especialistas e doutos teóricos nunca detectaram o fenómeno “ganância” que grassava nas altas esferas financeiras nem souberam ler as contas ficcionadas que movimentavam as bolsas e rendiam chorudos bónus para as respectivas administrações, por ganhos que só existiam por engenharia contabílistico-financeira.
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Interessante é observar agora que os mesmos que facturaram a gizar o quadro teórico e ideológico que gerou a crise são os mesmos que continuam a facturar a propor “bom senso”, maior “envolvimento das entidades públicas” na resolução da crise,
Para que o quadro seja completo só faltava que o Governador do BP convocar os banqueiros nacionais porque há “receios de contágio”. Durão Barroso também vai chamar os grandes banqueiros europeus, porque, diz, “precisamos de injectar confiança nos mercados”. Como os tempos estão mudados, os capatazes fingem qoue mandam nos patrões.
“Injectar confiança” na perspectiva destes senhores, que apenas descortinaram a crise que geraram no fim do jogo, passa por injectar dinheiro público para garantir o funcionamento de um sistema financeiro, que se manterá “ganancioso”, mesmo que num mercado (aparentemente) mais “controlado” e com penalidades mais gravosas para os incautos.
A conclusão que se retira é a de que quem comanda a vida dos povos e das instituições, incluindo os partidos de poder e os governos, são os Senhores que dominam o Sistema Financeiro. Poderia ser diferente? Talvez, mas não muito.
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