O Governador do Banco da Inglaterra revelou, ontem, a sua preocupação com o estado da economia do país, que enfrenta um cenário de recessão, apesar do esforço governamental de 37 mil milhões de libras para evitar o colapso da banca.
Na mesma altura, o responsável pela Reserva Federal dos Estado Unidos anunciava um novo programa para a compra de activos (que podem ser simples papel comercial ou fundos de tesouraria), no montante de 600 mil milhões de dólares, com o objectivo da dar mais liquidez ao mercado financeiro e permitir à banca cumprir as suas obrigações.
Ainda na mesma altura, o Banco Central Europeu anunciou ter emprestado aos bancos 305 mil milhões de euros e 101,9 mil milhões de dólares.
Na verdade, desde que deixaram que o Banco Lehman Brothers fosse à falência, os governos têm-se esforçado para impedir que muitos outros bancos tivessem o mesmo destino.
Mas de onde apareceu todo este dinheiro público, que se dirige para o mesmo fim? É espantosa a capacidade dos governos para mobilizar meios para nos proteger da derrocada financeira.
Igualmente espantosa é a declaração com que o Ministro das Finanças da Alemanha brindou o mundo ao afirmar que a Suiça devia estar na lista negra dos paraísos fiscais, por potenciar a fraude.
Este filme vai ter um momento significante no próximo fim de semana, com a reunião de 40 chefes de estado e de governo europeus e asiáticos, em Pequim, para tratar da crise financeira global e do espectro de recessão.
Um bom exercício que poderiam fazer, tipo exorcismo, era hierarquizar o contributo que cada um dos presentes deu para a crise.
Na mesma altura, o responsável pela Reserva Federal dos Estado Unidos anunciava um novo programa para a compra de activos (que podem ser simples papel comercial ou fundos de tesouraria), no montante de 600 mil milhões de dólares, com o objectivo da dar mais liquidez ao mercado financeiro e permitir à banca cumprir as suas obrigações.
Ainda na mesma altura, o Banco Central Europeu anunciou ter emprestado aos bancos 305 mil milhões de euros e 101,9 mil milhões de dólares.
Na verdade, desde que deixaram que o Banco Lehman Brothers fosse à falência, os governos têm-se esforçado para impedir que muitos outros bancos tivessem o mesmo destino.
Mas de onde apareceu todo este dinheiro público, que se dirige para o mesmo fim? É espantosa a capacidade dos governos para mobilizar meios para nos proteger da derrocada financeira.
Igualmente espantosa é a declaração com que o Ministro das Finanças da Alemanha brindou o mundo ao afirmar que a Suiça devia estar na lista negra dos paraísos fiscais, por potenciar a fraude.
Este filme vai ter um momento significante no próximo fim de semana, com a reunião de 40 chefes de estado e de governo europeus e asiáticos, em Pequim, para tratar da crise financeira global e do espectro de recessão.
Um bom exercício que poderiam fazer, tipo exorcismo, era hierarquizar o contributo que cada um dos presentes deu para a crise.
1 comentário:
Se hierarquizarem estamos perdidos! Então o "nosso" Barroso?
Ó homem, isso foi uma péssima ideia. É melhor fazer como na Escola: não há alunos maus, passa tudo...
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