Uso um nome carregado de símbolos, desde o ramo que a pomba trouxe no bico até ao óleo entre todos abençoado que une judeus e árabes, cristãos ortodoxos e cristãos romanos, negros forros do Brasil (que também recorrem ao dendém...), aristocratas da Virgínia (se ainda os há) e mais uns quantos que não vale a pena citar.
Entre todas, esta é a árvore da paz, da abundância, a árvore durável por excelência, a árvore que mata a fome ao pastor que junta um punhado de azeitonas ao naco de pão, ao viajante que nesse mesmo pão barrado de azeite junta uma cebola ou um tomate e segue o seu caminho e, já agora ao cliente do restaurante sofisticado que lhe serve, a preço de ouro, um pires de azeite onde se molha uma fatia de pão.
Uso ainda o nome de um certo Cavaleiro de Oliveira, esse mesmo que chamou a Lisboa “fremosa estrevaria” e que, quando foi queimado em efígie pelos poderes públicos portugueses, anotou no seu diário que “nunca sentira tanto frio como nesse dia”. Também é certo (se não erro) que nesse dia estava na Moscóvia acolhido à protecção de Catarina a Grande.
Dele tento ainda usar o lema: “é preciso dar força à razão para que o acaso não governe as nossas vidas”.
Isto tudo dá-me pretexto para desejar a todos quantos acompanham este blog um ano de 2009 sob a égide da árvore sagrada. Da árvore de ramos retorcidos que resiste ao tempo e ao vento e nos presenteia com o azeite que, com o vinho, é a metáfora verdadeira da civilização que penosamente vamos erguendo: fraterna, luminosa e exigente. Assim seja.
Entre todas, esta é a árvore da paz, da abundância, a árvore durável por excelência, a árvore que mata a fome ao pastor que junta um punhado de azeitonas ao naco de pão, ao viajante que nesse mesmo pão barrado de azeite junta uma cebola ou um tomate e segue o seu caminho e, já agora ao cliente do restaurante sofisticado que lhe serve, a preço de ouro, um pires de azeite onde se molha uma fatia de pão.
Uso ainda o nome de um certo Cavaleiro de Oliveira, esse mesmo que chamou a Lisboa “fremosa estrevaria” e que, quando foi queimado em efígie pelos poderes públicos portugueses, anotou no seu diário que “nunca sentira tanto frio como nesse dia”. Também é certo (se não erro) que nesse dia estava na Moscóvia acolhido à protecção de Catarina a Grande.
Dele tento ainda usar o lema: “é preciso dar força à razão para que o acaso não governe as nossas vidas”.
Isto tudo dá-me pretexto para desejar a todos quantos acompanham este blog um ano de 2009 sob a égide da árvore sagrada. Da árvore de ramos retorcidos que resiste ao tempo e ao vento e nos presenteia com o azeite que, com o vinho, é a metáfora verdadeira da civilização que penosamente vamos erguendo: fraterna, luminosa e exigente. Assim seja.
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