03 fevereiro 2009

A Crise Chegou à Cortiça

Num comunicado hoje divulgado, a Corticeira Amorim anuncia que vai dispensar 193 colaboradores, por causa da crise internacional que está a afectar clientes tradicionais da empresa.

Apesar do dinamismo que tem caracterizado o Grupo Amorim que mesmo em plena crise não deixou de avançar com novos projectos, como se por de ver aqui e aqui, tal não foi suficiente para os objectivos do Grupo.

3 comentários:

Luís Maia disse...

O homem que está na lista dos mais rico do mundo, não pode abdicar do conforto, das margens habituais, não pode ganhar um pouco menos e não despedir pessoas.

Há razões que me levam a só beber café Delta, se me faço entender com poucas palavras

Primo de Amarante disse...

A crise andou sempre na cortiça. Chamam-lhe pós-modernidade e outros Chico-espertismo e outros, ainda, cultura do vigarismo. É um modo de ver a vida, de entender a política e de fazer sucesso. Nunca procura o fundo das questões, não se fixa por vínculos, vive do espectáculo, é hedonista, consumista, o seu pensamento é light e o que busca é o sucesso egoísta imediato, sem olhar a meios. Resolver a crise é mudar de paradigma, mas este modo de ser entranhou-se na vida privada e pública!

JSC disse...

Confesso que não percebi a referência ao café Delta. Para intervir na crise o Grupo Amorim criou a Amorim Global Investors, um private equity, que, numa primeira fase, mobiliza a bonita soma de 100 milhões de euros.

Não será bem uma “mudança de paradigma” mas é uma atitude de quem está atento "a explorar oportunidades de investimento em empresas com um bom histórico de rentabilidade", mas que estão a ser dilaceradas pela crise. Talvez este fundo acabe por intervir nas empresas corticeiras do próprio grupo