05 fevereiro 2009

A Jornada do Homem

Ontem fazia anos. E foi um dia cansativo, enervante, sempre a correr contra o tempo, para cumprir as tarefas inadiáveis. E quando saí do escritório, confesso, sentia-me triste e cansado.
Passei na papelaria e vi um vídeo. Como ninguém me tinha dado prenda, resolvi comprá-lo. Custou, salvo erro, 1,40. Cheguei a casa e resolvi vê-lo.

E senti-me feliz.

O vídeo em causa, produzido pela NGM, demonstra que da análise do nosso sangue resulta que todos os homens são irmãos. Isso revelam os marcadores genéticos e a sua sucessão no tempo. s nossos antepassados, que surgiram em África, migraram para a Ásia Central e, daí, uns seguiram para a Europa e outros para o extremo oriental da Ásia, donde passaram à América.

Vale a pena ver

4 comentários:

O meu olhar disse...

David, os meus PARABÉNS apesar de atrasados!
Se o dia não foi tão bom como poderia ter sido espero que os seguintes compensem.
Fez muito bem em comprar uma prenda para si e teve a sorte de lhe sair algo que o fez feliz. Sabe, eu no meu aniversário nunca trabalho. Faço sempre algo diferente. Assim, a possibilidade de ter um dia bom aumenta. Siga este conselho que vai gostar.
bjs

d' Oliveira disse...

Parabens!
Os homens não são exactamente irmãos antes descendem uns dos outros. E são resultado de uma longa peregrinação que terá partido de África e com inumeráveis riscos se foi espalhando. Por várias vezes teremos estado perto da destruição, porque os nossos antepassados eram poucos e o mundo era hostil. Mas chegámos aqui e de facto já se descobriram extraordinários parentescos entre indios navajo dos EEUU, uma tribu perdida no alaska e gente que habita a Mongólia. tinham marcadores genéticos que provavam um mesmo ascendente ou, mais propriamente, uma mesma antepassada. Acho isso fabuloso e comove-me pensar que há quinhentas ou mil gerações uma mulher transportou no seu frágil ventre um pouco do que agora sou. E adorava que uma outra parte dela estivesse num maori da nova Zelandia ou num quirguize. Ou, se me permite, num mocho amável e atento.

jcp (José Carlos Pereira) disse...

Um grande abraço de parabéns, ainda que atrasado, caro Mocho Atento.

d' Oliveira disse...

Esqueci-me de mencionar que o comentário acima foi inspirado na leitura de uma série de excelentes artigos da autoria de Jan Didier Vincent de que há um livro traduzido por Marcelo Ribeiro (O que é o Homem, Asa ed) e numa excepcional reportagem televisiva que apresenta a pesquisa de um ADN comum a tr~es populações afastadas umas das outras por muitos milhares de quilómetros.

Eu não gosto de usar a palavra irmãos porque além do nobre signidficado evangélico e revolucionário também acarreta com o estigma nazi das irmandades arianas. só por isso.