Para que não fiquem dúvidas:
Exm.ª Senhora Presidente do Conselho Executivo do
AE Territorio Educativo de Paredes de Coura
A confirmarem-se as notícias vindas a publico sobre a suspensão de actividades previstas no Projecto Educativo e no Plano de Actividades dessa Escola, e na salvaguarda primeira das obrigações da esola - cumprir a sua missão de processos de socialização e de aprendizagem para os alunos, razão central porque definiu as actividades de Carnaval nos documentos de acção educativa anteriormente referidos.
Tomando por base estes pressupostos, determino:
1. o cumprimentos das actividades com os alunos previstas para esta época;
2. o envio a esta DRE de um memorando clarificador dos problemas que têm vindo a ser denunciados pelas estruturas representativas;
3. Sendo certo que muitos docentes não se aceitam o uso dos alunos nesta atitude inaceitável, acompanharemos de muito perto a defesa do bom nome da escola dos professores, dos alunos e de toda a população que muito tem orgulhado o nosso país pela valorização que à escola tem dado
Margarida Elisa Santos Teixeira Moreira
Respeitou-se cuidadosamente (e com a difícil neutralidade que se imagina) o surpreendente português em que o texto é vertido. Se de português se trata, claro.
Fica-se com a penosa sensação que já há dois países distintos neste jardim à beira mar plantado: um, aquele em que frequentámos a escola que nem sempre era risonha e franca mas que cumpria (mesmo naqueles negros tempos) com uma função essencial: socializar a criança indefesa pondo-a a falar um português aceitável , outro, o da senhora directora Margarida Elisa Santos Teixeira Moreira em que se usa esta esdrúxula redacção em que há professores que não se aceitam o uso de alunos para não referir, com uma desconsolada gargalhada, a passagem do primeiro para o segundo parágrafo.
Também parece desnecessário referir o tom ameaçador do último parágrafo e a patetice apologética da defesa do bom nome de várias criaturas que ao que parece muito tem orgulhado o país da dita senhora pela extraordinaráia valorização que dá à escola.
Eu não sei onde é que esta criatura estudou, se estudou, quem lhe ensinou português se culpados de tão nefanda acção existem ou existiram mas, pelos resultados aqui exuberantemente visíveis, seria aconselhável (se acaso ainda vai a tempo) um curso género novas oportunidades com muita insistencia na língua pátria e obrigatório exame da antiga terceira classe ao fim.
Isto que acima se lê é o retrato puro e duro do Ministério da Educação e dos seus distritais sátrapas. Isto provaria à saciedade algo de que há muito se sabe: a fidelidade partidária vence toda e qualquer outra noção de qualidade para prestar serviço público. Quando a senhora ministra refere a má vontade dos professores deveria ler estas charadas da autoria dos seus dedicados agentes para perceber o estado a que chegou a chamada Educação Nacional. E tirar daí as necessárias consequências...
Mas isso seria pedir muito, demasiado mesmo.
AE Territorio Educativo de Paredes de Coura
A confirmarem-se as notícias vindas a publico sobre a suspensão de actividades previstas no Projecto Educativo e no Plano de Actividades dessa Escola, e na salvaguarda primeira das obrigações da esola - cumprir a sua missão de processos de socialização e de aprendizagem para os alunos, razão central porque definiu as actividades de Carnaval nos documentos de acção educativa anteriormente referidos.
Tomando por base estes pressupostos, determino:
1. o cumprimentos das actividades com os alunos previstas para esta época;
2. o envio a esta DRE de um memorando clarificador dos problemas que têm vindo a ser denunciados pelas estruturas representativas;
3. Sendo certo que muitos docentes não se aceitam o uso dos alunos nesta atitude inaceitável, acompanharemos de muito perto a defesa do bom nome da escola dos professores, dos alunos e de toda a população que muito tem orgulhado o nosso país pela valorização que à escola tem dado
Margarida Elisa Santos Teixeira Moreira
Respeitou-se cuidadosamente (e com a difícil neutralidade que se imagina) o surpreendente português em que o texto é vertido. Se de português se trata, claro.
Fica-se com a penosa sensação que já há dois países distintos neste jardim à beira mar plantado: um, aquele em que frequentámos a escola que nem sempre era risonha e franca mas que cumpria (mesmo naqueles negros tempos) com uma função essencial: socializar a criança indefesa pondo-a a falar um português aceitável , outro, o da senhora directora Margarida Elisa Santos Teixeira Moreira em que se usa esta esdrúxula redacção em que há professores que não se aceitam o uso de alunos para não referir, com uma desconsolada gargalhada, a passagem do primeiro para o segundo parágrafo.
Também parece desnecessário referir o tom ameaçador do último parágrafo e a patetice apologética da defesa do bom nome de várias criaturas que ao que parece muito tem orgulhado o país da dita senhora pela extraordinaráia valorização que dá à escola.
Eu não sei onde é que esta criatura estudou, se estudou, quem lhe ensinou português se culpados de tão nefanda acção existem ou existiram mas, pelos resultados aqui exuberantemente visíveis, seria aconselhável (se acaso ainda vai a tempo) um curso género novas oportunidades com muita insistencia na língua pátria e obrigatório exame da antiga terceira classe ao fim.
Isto que acima se lê é o retrato puro e duro do Ministério da Educação e dos seus distritais sátrapas. Isto provaria à saciedade algo de que há muito se sabe: a fidelidade partidária vence toda e qualquer outra noção de qualidade para prestar serviço público. Quando a senhora ministra refere a má vontade dos professores deveria ler estas charadas da autoria dos seus dedicados agentes para perceber o estado a que chegou a chamada Educação Nacional. E tirar daí as necessárias consequências...
Mas isso seria pedir muito, demasiado mesmo.
8 comentários:
Meu caro,
Toda esta choldra é farinha do mesmo saco .
Para edificação das almas , e com as devidas cautelas higiénicas, conviria que se publicassem os meteóricos e miraculos "curricula" académicos de todos estes trastes - do zézito, da lurdinhas,do quasimodo da DREN, do insigne vara, e demais próceres "socialistas" ( apetece escrever com "u"...)que por aí se pavoneiam...
Cpmts.
Caro MCR, atesta a veracidade desta missiva?
Atestocom base na fotocópia do original que corre na internet e que, caso queira, lhe posso enviar.
O mal destas criaturas é este: qualquer ordem que dão pode ser rapidamente duplicada we enviada para quem quer que seja.
Os professores são danados...
Caro JCP:
O meu amigo não sabia que há inumeros despachos da respectiva DREN mais graves do que o que foi transcrito, timbrados e com carimbo?!...
Eu tenho-os recebido por e-mail e este vou-lho enviar.
Com um ministro formado por fax e uma Ministra da Educação que de educadora infantil foi passando a mestre e doutorada, sem nunca dar praticamente aulas, a Ministra e assistente universitária, o que poderíamos esperar?
Ainda não leu despachos do Vara?
Só mais o seguinte:
Em conversa com vários amigos que sempre foram socialistas, alguns estiveram presos antes do 25 de Abril, uma questão vem sempre ao de cima: os nossos filhos, a geração que vem aí, quando lhe falarem em socialismo e se lembrarem deste governo, meterão logo a mão ao bolso para ver se ainda têm a carteira.
Este foi o governo mais medíocre que passou por este País, incapaz de pensar o futuro dos portugueses,de levar até ao fim as reformas que prometeu e vive apenas da propaganda, do espectáculo de fazer oposição à oposição e torna isto na única forma de fazer política.
A situação de crise em que se vive vai ter consequências terríveis! Há já quem pense que lá para o verão vamos ter problemas sociais graves, com protestos anárquicos nas ruas. E repare o que faz este governo para contrariar esta situação, a não ser promessas a granel?
A incompetência é enorme e esta evidência é dita por quem sabe do que fala: economistas, sociólogos, etc.
Hoje, dia 24, António Pina na sua crónica fala deste texto. Já o transcrevi num comentário ao post posterior.
Não é a primeira vez que Pina se refere aos erros nos despachos da referida directora.
Num outro partido a senhora já estava demitida.
Eu concordo absolutamente com tudo o que é dito neste post, mas, já agora, e porque falamos de ortografia, proponho ao seu autor a sua revisão... eu sei que isto de escrever no computador tem muito que se lhe diga, e às vezes os dedos resvalam nas teclas, mas já que falamos de rigor na escrita, acho que não custa rever o texto e detectar as gralhas, que, quanto a mim, estão mais que evidentes. Isto é só uma sugestão, não se ofenda o autor.
Cumprimenrtos
e a provar o que disse, lá está a gralha aqui em cima...
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