Estive no último sábado no programa de inaugurações das galerias de arte instaladas na zona da Rua Miguel Bombarda, no Porto. Aquilo que já era um must da cidade, conheceu neste dia um revigoramento com a inauguração do troço pedonal daquela rua, com desenho de Ângelo de Sousa. Rui Rio e o ministro da Cultura, Pinto Ribeiro, associaram-se a esta jornada
Foram milhares de pessoas a circular na zona, a visitar as galerias, as lojas de mobiliário retro, de design, de moda e até de vinhos. Muitos jovens e também gestores e quadros de relevo da cidade. Por ali andavam, por exemplo, Rui Moreira, presidente da Associação Comercial, Ângelo Paupério, presidente da Sonaecom, Carlos Moreira da Silva, presidente da Barbosa & Almeida, ou Joaquim Azevedo, director da Universidade Católica. Disseram-me que também Elisa Ferreira andou por ali.
Senti o Porto a mexer e isso conforta-me, porque é sinal de que há massa crítica disposta a (fazer) viver a cidade. Neste caso concreto, regozijo-me que um dos principais impulsionadores deste movimento em torno de Miguel Bombarda tenha sido o meu particular amigo Fernando Santos, cuja galeria tem patente a obra de Gerardo Burmester e Manuel Botelho, para além de outros artistas em exposição colectiva.
Um lamento: vindo de Miguel Bombarda passei pela baixa, por volta das 20H00, e o que se via era "meia-dúzia de gatos pingados". Há que trazer as pessoas para a baixa e essa parece-me uma equação de difícil resolução se não houver uma estratégia concertada entre todos os agentes, públicos e privados.
3 comentários:
A Rua Miguel Bombarda está de facto, em grande e recomenda-se!
O Fernando deve andar como um pipo :-)
vá |a Miguel Bombarda numa noite normal e já vê a animação...
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