Embaraçada pelo tempo de afastamento sem nada ter avisado aos meus companheiros e companheiras de blog eu me desculpo. Conto com a tolerância de todos.
Estava com tantas saudades... Mas meu tempo tem andado curto. E o cansaço tem me vencido com frequência ao final de cada dia. Enfim, são as circunstâncias. Espero que me perdoem.
Deixo um abraço grande a cada um de vocês e um especial para a Guilhermina e a Kamikaze.
Vocês têm me feito falta.
Fica um poema que eu não havia ainda posto na net. Escrito ainda no início do verão, mas só hoje acabado ( eu me esquecera dele) .
Hoje desde um calor infernal recebam o meu carinho,
Silvia
--------------------------------------------
o verão
chove ainda,
o verão se aproxima lentamente.
a cidade se agarra às cores,
respira-as;
cola-se aos azuis, verdes,
vermelhos.
pega nas cores com cuidado,
vida a depender delas.
o verão é um dos poemas da cidade.
o povo bebe de má vontade
esta chuva fina a molhar-lhe os pés
e o olhar.
espera pela canção das cores e do sol,
dos risos alagados pelo mar,
do suor a fazer brilharem os corpos
e o desejo,
naturalmente.
silvia chueire
05 março 2009
o verão
Marcadores: Poesia, Sílvia Chueire
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
5 comentários:
como não sou de ciúmes aqui lhe deixo um bejjo "especial" de agradecimento pelo poema
Sílvia, como é bom encontrar-te aqui, no Incursões, com saudades e com um belo poema. Também nós temos saudades.
Muito obrigada pelo poema e um beijo para ti com a esperança que a tua vida se torne mais suave.
Não precisa "justificar" a ausência, basta que nos traga a poesia
Um abraço grande para a Sílvia.
Enviar um comentário