Segundo noticia o Público de hoje, também os auditores de justiça se manifestam descontentes. «A quase totalidade dos auditores de justiça subscreveu um documento de discordância em relação à fase final da formação que estão a ter no Centro de Estudos Judiciários (CEJ). O documento conta com as assinaturas de 113 dos 115 auditores, exprimindo o "seu profundo desagrado" quanto ao figurino imposto pela direcção do CEJ em relação à terceira e última fase do XXI Curso Normal de Formação de Magistrados. "Prejudica gravemente os interesses formativos dos auditores", alertam».
A notícia completa pode ser lida aqui.
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2 comentários:
Liliana Palhinha diz:
Não tenho qualquer procuração do CEJ para prestar esclarecimentos sobre o conteúdo da notícia do Público, nem tenho qualquer responsabilidade na programação do 3º ciclo de formação, ao qual aquela se reporta. Mas, ainda assim,não resisto a informar que:
- não corresponde à verdade que o dito 3º ciclo não tivesse sido atempadamente programado. De tal programação tiveram os auditores de justiça conhecimento logo no seu início (sendo que não se vê razão para que o tivessem que ter antes, quando ainda estavam nos tribunais!);
- é a própria lei do CEJ que impõe que o 3º ciclo tenha uma componente avaliativa equiparada às demais fases (anteriores) de formaçaão;
- é a própria lei (regulamento do CEJ) que impõe que no 3º ciclo os vários grupos de auditores não tenham a mesma composição nem os mesmos docentes que tiveram no 1º ciclo;
- as questões levantadas na exposição dos auditores, relativamente à forma como alguns (poucos) docentes estão a concretizar a programação do 3º ciclo e a avaliação, foi já objecto de troca de impressões entre o director do CEJ e os representantes eleitos dos auditores;
- na sequência dessa reunião foi decidido debater com os docentes aquelas questões, tendo sido agendada para hoje à tarde uma reunião com todos eles.
Espero que o CEJ esclareça rapidamente estas questões, sob pena de o debate sobre formação, que ainda este fim de semana, no Colóquio da Medel na Póvoa do Varzim, teve importantes cocntributos, se disperse por questões menores e laterais.
Bravo. Finalmente, eis que a geração "não pagamos propinas" está prestes a chegar aos tribunais. O futuro da Justiça é cada vez mais risonho...
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