Do "Abrupto, de José Pacheco Pereira:
18:58 (JPP)
Só há uma maneira de impedir o que parece um curso inexorável: que quem deve falar, fale. Que diga, alto e bom som, o que pensa e o que diz em privado. Que quem tem autoridade para falar, e muita gente a tem, fale. Que haja debate e controvérsia. Que se perceba que não há nenhuma unanimidade, bem longe disso. Nem maioria. Eu estou um pouco farto de o fazer sozinho e de arcar com as consequências. Mas fá-lo-ei, sozinho que seja. Porque, nestes dias, quem cala consente.
E o país é mais importante que o partido, não é? Não era Sá Carneiro que o dizia?
22:25 (JPP)
O Abrupto não foi feito para servir as minhas opiniões políticas. Não me faltam meios para o fazer e aqui pretendi (e pretendo) falar de outras coisas que me interessam. Mas o Abrupto é também parte da minha voz e, em momentos especiais, de emergência, também aqui falo de política. É o caso dos últimos dias. As centenas de mensagens e os muitos milhares de visitas ontem e hoje traduzem essa sensação de emergência partilhada com os seus leitores. E está a ter resultados, numa situação inédita na blogosfera nacional. Vamos ver, pode ser que se consiga mudar alguma coisa. O principal factor é o tempo real, e isso dá uma força especial aos blogues nestes momentos de interesse colectivo.
28 junho 2004
"Só há uma maneira"
Marcadores: cidadania, kamikaze (L.P.), política
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