Não quero ser outro, apenas
eu,
ávido de sonhos, do azul do
céu.
Quero ser assim, um livro
aberto,
um sonhador de histórias,
inquieto.
Para quê ser outro,
razão,
fragmento de nada,
ilusão?
(Anónimo, sec. XXI)
18 julho 2004
Não quero
Marcadores: carteiro (Coutinho Ribeiro), Poesia
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3 comentários:
Talvez seja mais correcto dizer que o anónimo é de transição - do séc.XX para o XXI. Mesmo que seja super, super dotado, com 4 anos seria difícil "estar ávido de sonhos" e "não querer ser outro"!...
Eu bem dizia que os postais do carteiro fazem falta. Este traz um poema bem bonito.
Considerei o séc XXI como o da publicação. O Anônimo está de parabéns ! Gostei do poema. Só um poeta diria com a sinceridade do poema, que quer ser "assim,um livro aberto". Aí, sim, "para quê ser outro?". todos estão lá, no livro, nas histórias. Ou nos poemas. :)
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