13 julho 2004

A (re)toma do Zé Manel Barroso

Salário base mensal ........................... 22.200 euros
Subsídio mensal de habitação .................. 444 euros
Despesas de representação . 1.418 euros
Abono mensal para a esposa . 149 euros
Abono de família por cada filho . 260 euros
Ajudas à escolaridade dos filhos . 443 euros
Subsídio de instalação na nova casa ....... 3.330 euros
Mudanças, viagens e seguros .................. Tudo pago
Viatura de função com motorista
Cozinheiro pessoal e empregados de copa

8 comentários:

Manuel disse...

falta a avioneta mais o resto ...

Primo de Amarante disse...

Como se sentirá Durão Barroso, aliás, José Barroso, quando vai ter direito a um subsídio para os filhos, o qual ele próprio cortou (abono de família) a grande parte dos portugueses? Ou não dará por isso!

Primo de Amarante disse...
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Zu disse...

Sabem quanto é que eu recebo de abono de família para a minha filha por mês? 10 euros. Isso mesmo, não leram mal. 2 contos de réis, na moeda antiga. Num ano, recebo 120 euros. Esse gajo (desculpem, mas não me sai outro termo) vai receber num mês por cada filho mais do dobro que eu recebo por ano. E ninguém me paga subsídio de instalação na nova casa, nem me dá despesas de representação, paga viagens ou me dá um carrito com chauffeur.
Está decidido: vou dedicar-me à política. Pelos vistos compensa.

Primo de Amarante disse...

Comadre 1poucomais: olhe que dedicar-se à política exige muito de si: terá de deixar de ler, ver filmes de qualidade, gostar de um céu azul ou de correr numa praia deserta. Precisará de dizer com ar muito sério as banalidades que a maioria dos eleitores gostam de ouvir, vestir muito bem, excepto em alturas de capanha, passar a vida ao telemóvel, não ter amigos(porque passa a sentir em todo o "amigo" um concorrente), prometer o que não pode dar e ser aquilo que eu não posso dizer (a uma comadre num blog), mas estou a pensar.
Sob o ponto de vista ecológico, não vale a pena!

Anónimo disse...

A inveja corrói.

Zu disse...

Convenceu-me, compadre. Continuo na minha vidinha, em que posso ganhar pouquito e ter um abono de família que não dá para mandar cantar um cego, mas que me deixa dormir à noite tranquila, sem pesos na consciência. E isso, caro compadre, não há dinheiro no mundo que compre.

Primo de Amarante disse...

Sábia consideração!