Segundo o Público de ontem, sábado - dia em que o carteiro ficou mais velho - John F. Kerry fez o discurso "da sua vida", na Convenção Democrata. Quem redigiu boa parte do texto foi Terry Edmonds, que já tinha sido autor de algumas das mais notáveis intervenções públicas de Clinton. No artigo, é apresentado como sendo um mestre em escolher as palavras certas. É ele o autor da ideia de introduzir no discurso de J. Kerry a frase central da sua campanha - "Deixem a América ser outra vez a América" - , frase esta que retirou de um poema de Langston Huggues. Terry Edmonds explica: "Sempre que posso, tento incluir poesia num discurso. Se é apropriada, penso que o eleva, que é capaz de de tocar uma audiência de uma maneira que a prosa não consegue".
Resta-me dizer três coisas: 1ª - viva a poesia; 2ª - gostava de ser poeta; 3a - é pena que os nossos políticos não leiam poesia.
01 agosto 2004
A poesia e Kerry
Marcadores: carteiro (Coutinho Ribeiro)
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10 comentários:
Ontem ( aqui hoje ainda ) junto comigo, carteiro?
Parabéns !
Quanto ao ponto 3, bem, eu lá vou lendo em quantidades industriais...
Faço ! : )
Parabéns a ambos, Eugênia e Carteiro (pelos vistos o Carteiro sobreviveu...).
Obrigada, Kamikaze. : )
Um abraço.
Perdoem, algo deu errado e o comentário repetiu-se. E desapareceu a possibilidade de deletar o excesso.
Já que ressurgiu a lixeirinha e ficaram deletados vai aqui o comentário anterior, coisa pouca. Dizia: " acasos são coisas engraçadas".
Obrigada
Parabéns, Carteiro e Eugénia.
Também gostava de ser poeta. Às vezes faz imensa falta.
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