É altura de os Incursionistas (membros, colaboradores e leitores assíduos) se reunirem.
Sugere-se o dia 9 de Outubro próximo (sábado), data coincidente com a vinda de uma imprescindível "incursionista" de Lisboa a Coimbra, com possível saltada ao Porto.
Local do encontro: no Porto ou até em Coimbra (por ser ponto central e por consideração aos sulistas).
Esperam-se ideias e sugestões, a deixar nos comentários ou a enviar para "incursoes@hotmail.com".
29 setembro 2004
Sugestão de Encontro de "Incursionistas"
Marcadores: L.C.
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29 comentários:
Então não é verdade que trabalham aos sábados para compensarem os dois meses e meio de férias que gozam (aqui o verbo tem o seu sentido pleno) anualmente?
Contem comigo, em Coimbra ou no Porto, no sábado ao fim da tarde entrando pela noite, ou no Domingo à hora do almoço, entrando pela hora da digestão... E sugiro que tratemos do que temos a tratar por email.
Folgo em saber que sobreviveu a mais uma incursão a Lamego...
Teodolito, os seus argumentos são arrasadores. Haverá outros incursionistas da zona centro disponíveis para a excursão proposta?
ALVino, eu boto em Lisboa que tem o Elefante Branco, carago. As colegas podem ir ao Kremelim.Coisas de cota, carago.
é mesmo uma discriminação de cota
A festa do incursões mete pessoal mascarado?? Quem diria que por detrás de tantas sebentas houvesse tanta rambóia...
Um abraço
Parabéns!
Infelizmente, por vicios que nesta altura me vinculam a compromissos, não posso estar presente. Mas ficam os meus votos de que o encontro seja muito agradável e propiciador das melhores incursões.
Sem o Compadre não há encontro, penso eu de que...
O Compadre já em tempos disse aqui que não era dado a este tipo de encontros, para não gorar expectativas, também talvez seja isso que leva as personagens de marinquieto a entreterem-se com sms :)
Mas ainda podemos ter esperança, não podemos compadre?
E Tomás? Pensa que me esqueço que foi o principal fautor do adiamento de um pensado encontro em Julho, com a promessa que ficaria seguramente para logo logo a seguir às férias?
E Nicodemos? E mangadalpaca? e todos os outros que não conheço?
E o fugidio til? e o ignoto Gastão? e penqjian, que conheci por acaso breve, mas não tanto que não desse para perceber que valia a pena conhecer mesmo, nem que fosse só mais um bocadinho (de cada vez:-)? não quer aproveitar a ocasião para se estrear como incursionista?
No post diz-se que o encontro está aberto a todos os incursionistas (colaboradores, "comentadores", leitores...)
Penso que 1poucomais está claramente incluída. O mesmo não penso dos "comentadores anonymous", pela própria natureza dos ditos...
ELA? ELA quem?
Caro Pinto Nogueira, você não leu o post? Então sabe bem que está convidado, uma vez que aí se referem (sic)membros, colaboradores e leitores do Incursões, ORA!
Queria ter sido nomeado POR ELA como ELA fez com os demais contributors? Não lhe dê tanta importância, ELA não merece nem você se merece armar-se em prima dona (hei, I'm joking, ok?), porque não precisa. ELA sempre o tratou bem, você é que às vezes treslê :)
Querida amiga Kamikase: sabe muito bem que até gostava de estar nesse encontro. Mas há muitos anos que faço parte de um grupo que vai à caça e nesse dia o meu cunhado convidou-nos para ir ao Alentejo e, por razões particulares, eu não posso deixar de aceitar o seu (pai do André) convite.
Também não vale a pena criar a meu respeito muitas expectativas. Quem me conhece bem, sabe que,hoje, estou mais proximo daquele amigo das "palavras sábias" do que da vida social. Já me é consolador este convivio electrónico e imaginar que do outro lado há gente simpática,com quem posso partilhar alguns desabafos, porque seguramente é gente de bons costumes!
Concordo.
Caro compadre:
Ontem estive a pesquisar umas coisas sobre as Górgias de Platão, com destino certo e a pedido. Lembrei-me de si e da sua composição rappiana sobre a Verdade.
De caminho, consultei o programa do 12º ano de Filosofia e até tirei cópia, para aproveitar as referências à bibliografia.
Melhor do que no meu tempo! Será que tem correspondência com a realidade escolar, comezinha e quotidiana?!
Boa caçada!
Aquela do "TEODOLITO" não saquei.
Ex-Cordoeiro
Caro amigo José: sou autor de alguns manuais. Aliás penso que o primeiro manual (e não colectânea) elaborado depois do 25 de Abril é meu. Teria muito gosto em lhe enviar o último (ano passado)que fiz para o 10º Ano. Não sei como fazê-lo, mas se me disser (através de e-mail)para onde enviá-lo, eu envio-lho. Já não dou aulas no Secundário, pois estou no ano zero (o ano da pré-reforma). Penso que a política,o direito, a religião, etc., não podem passar sem a filosofia. E a crise do nosso tempo é a crise da produção do pensamento filosófico. Mas a filosofia não é uma incursão pela história das ideias, mas uma racionalidade critica sobre o mundo da vida.Aprendemos com os filósofos antigos a tomar conta do presente e do futuro, mas sempre à luz do passado. Pertencemos ao passado e só ele nos ajuda a encontrar a luz que ilumina o futuro e nos ajuda a dar um novo sentido à vida, ao mundo. Sem o passado (que faz as nossas crenças) não há sentido para o futuro. O nosso tempo menospreza este ponto de vista. Entrega-nos tudo feito e nós (pragmaticamente)não aprendemos a estabelecer nexos e a dar sentido à vida, aos outros e ao mundo. Por isso, os alunos não estão habituados a estabelecer nexos, a encontrar ligações entre o mundo da vida e o que aprendem na escola; nem a escola tem tido a preocupação de ligar a racionalidade analítica à racionalidade prática (mundo da vida). E este divórcio é, no meu ponto de vista, a causa de muito insucesso e de muitas angústias. Um exemplo: pergunte a um jóvem o que é o amor. Reparará que ele não se desprende do caso concreto e, quando o consegue fazer, diz coisas que ele próprio não acredita. Os diálogos de Platão são o paradigma de como obrigar a pensar os conceitos, que se usam no dia a dia, à luz das nossas crenças. Se as crenças forem incorrectas, novo modo de ver (crença) terá de ser encontrado para nos ajudar a corrigir os conceitos. Daí a importância de Platão.
Que lição, Compadre, fico mesmo o que sou: pequenino.Um abraço.
Não goze comigo, que sou velhinho (e mal tratado pela vida!)
não foi gozo, foi a sério, meu caro.
Espero que o AAM também não falte, e o Manoel, e o Carlos, e eu.
Penso ter desanonimado o "Anonymus" que fez referência à AAM. Se é que penso, devo dizer que "não havia necessidade..."
Para o José:
Esqueci-me de lhe dizer que tenho um livro para parte do programa do 12º Ano. É sobre a Carta de tolerância do Lock. Tenho, como em cima referi, prazer em lho enviar, desde que saiba como.
Já agora: publiquei-o na colecção "sapiens" (Contraponto)
Caro Compadre:
Além de sensibilizado, fico agradecido e interessado em ler.
Desde os tempos do Boletim da Gulbenkian, nos anos sessenta ( que guardo religiosamente) que a matéria me interessa, como aliás é de tom obrigatório para um diletante como eu.
Caro José: interessar-se pela filosofia é ser diletante!!!!!????....
Se há saber contrário ao diletantismo, esse saber é o filosófico. Um dos maiores filósofos de todos os tempos foi Epitecto, que era escravo. A filosofia é um saber que privilegia a vida interior à exterior. Todos os filósofos foram mal vistos no seu tempo, precisamente pela autenticidade que colocavam nas suas palavras. Lembra-se de Sócrates?!... E do grupo de filósofos considerados "malditos"?!...
Essa concepção não a esperava de si! Ainda bem que não aceitou as minhas ofertas!
Caro Carteiro:
Você sabe quanto detesto o uso do anonimato. E sabe que tenho fundadas razões para isso! Ele põe a nossa imaginação a tentar desanonimar e depois dá este tipo de equívocos. Percebi que a AAM não é o que eu pensava, mas as iniciais do nome de um jornalista que conheçemos bem. As minhas desculpas, e, "porra" para os anónimos de todos os lugares, de todas as profissões e de todos os tempos.
Caro Compadre:
Diletante, para mim, tem outra sonoridade semântica. E acredite que sou mesmo. Nem seria possível ser de outro modo, pois não se pode tocar bem todos os instrumentos.
COmo dizia alguém " master of all trades, master of none" e eu nem o próprio ofício domino...
Mas aceito, claro que aceito a sua oferta e com muito gosto!
Procurei o seu mail e não encontrei.
Aqui vai o meu:
jmvc@sapo.pt
Peço então desculpa e vá aos seu correio electrónico, onde fica o meu para receber a sua direcção, a fim de eu poder cumprir o prometido. E repare nestas palavras de Epitecto: "nunca digas que tens uma maneira de ser que nunca te assiste quando sozinho tu estiveres - e quando entre os homens te encontrares sê como és, quando sozinho estás". (Manual de Epitecto)
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