31 outubro 2004

Direitos

Depois de algum tempo de ausência, at e o seu direitos regressaram, se possível ainda com mais vigor e sentido de oportunidade, como se constata, para além de muito mais, desta prosa:

"Auto-incriminação

O bastonário da Ordem dos Advogados está indignado com a forma como tem sido conduzida a investigação do «caso Joana», sustentando que os direitos humanos dos arguidos não foram salvaguardados. «O que se passou no Iraque é a mesma coisa que se passou no Algarve», comparou José Miguel Júdice.Falando ao DN à margem das jornadas Direitos Fundamentais, em Évora, o bastonário considerou «inadmissível» que se recorra «à lógica da tortura». É que, referiu, «se se começar a dar choques eléctricos, se se partirem dedos, se se obrigar a estar de pé sem comer nem beber, a pessoa acaba por confessar». «Há muita coisa em Portugal que ainda tem a ver com a barbárie», acrescentou. Para Júdice, o crime do Algarve «foi horrível», mas a sua mediatização levou as autoridades a tentarem fazer com que as pessoas se «auto-incriminassem».

Vem no DN.

Dado que o Senhor Bastonário não estava a falar de cor, espera-se que o Ministério da Justiça, ou Assembleia da República, ou a Procuradoria-Geral da República adoptem os procedimentos adequados ao esclarecimento daquilo que é denunciado: a barbárie policial. Será que o Dr. Maximiano tem razão, no que disse ao Independente, sobre a PJ?"

3 comentários:

Anónimo disse...

O BASTONÁRIO também está indignado, e com razão, com as idiotices que se dizem.

Anónimo disse...

O Dr.Maximiano tem razão, não só nisso, como noutras coisas mais graves, como aquela da liderança, ou não tem? Só que RM pode dizer e o Incursões não, nem eu. Por isso, vai ANÓNIMO.

Anónimo disse...

O texto do Diário de Notícias pode ser conferido aqui: http://dn.sapo.pt/2004/10/31/sociedade/judice_indignado_a_investigacao_caso.html