não se pergunta ao infinito
sobre a duração das coisas
talvez devêssemos estar de joelhos
frente ao pôr-do-sol
talvez devêssemos olhá-lo
como se fosse apenas mais um dia
a esvair-se em fogo no horizonte
sem ilusões
sobre a mínima eternidade de tudo
deitar-me-ia nos teus braços
para sempre
silvia chueire
03 dezembro 2004
para sempre
Marcadores: Poesia, Sílvia Chueire
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2 comentários:
Obrigada, LC. Tenho um apreço esécial por este poema. Se é que alguém que escreve pode ter apreço pelo que escreve.
Um abraço,
Silvia Chueire
No meu comentário anterior, por favor corrijam. Era apreço especial, claro. Errei a digitação.
Olá, Sr. Carteiro , obrigada.
Silvia Chueire
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