11 fevereiro 2005

Jornalismo e investigação

Como leitor e espectador faço as minhas opções e não leio nem vejo aquilo que considero ser um mau jornalismo. É o direito que me assiste de ser selectivo nas minhas fontes de informação. Por isso, e para citar apenas dois exemplos, nunca foi leitor de “O Independente”, mesmo quando alguma esquerda delirava com as perseguições de Portas e companhia aos governos de Cavaco, e não vejo os telejornais da TVI, mesmo quando engodavam os espectadores com os comentários do “professor”.
Vem isto a propósito de um tema tratado hoje em “O Independente” (ver aqui e aqui) e no “Público” (ver aqui, aqui e aqui), envolvendo o último governo do PS e particularmente José Sócrates. São duas formas completamente diferentes de fazer investigação jornalística. Num caso com os pés, no outro com as mãos.
É claro que se deve investigar tudo o que houver para investigar. Neste e em outros casos. E se quiserem pegar no financiamento dos partidos e das campanhas eleitorais, certamente não faltará oportunidade para isso. Temo é que não haja quem possa dizer “desta água não bebi”.

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