"O Estado é uma sociedade civil (criada com base num contracto) constituída com o único objectivo de preservar e desenvolver os interesses de índole civil.
(…) O cuidado com a salvação das almas não pode pertencer ao magistrado civil.
(…) O fim da sociedade civil é o gozo de tudo o que nos oferece este mundo.
Uma Igreja é uma sociedade religiosa (criada com base numa fé) de homens livres que se juntam voluntariamente para servir Deus e prestar-lhe o culto que julgam ser-lhe agradável e próprio para a salvação das suas almas.
(…) O cuidado da alma de cada um pertence ao próprio, devemos deixá-lo entregue a esse cuidado.
(…) O fim da sociedade religiosa é a esperança de se possuir a felicidade no outro mundo.
(…) Deus não prescreveu formas de governar.
A separação entre sociedade civil e sociedade religiosa é condição fundamental de concórdia e de tolerância"
John Locke “Carta sobre a Tolerância” .
In: Locke. A “Carta sobre a Tolerância” no seu contexto Filosófico”. Ed: Contraponto
14 fevereiro 2005
O Estado e a Igreja, segundo Locke
Marcadores: Primo de Amarante (compadre Esteves-JBM)
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3 comentários:
Colecção «sapiens»
Autor: João Baptiista Magalhães
"A irmã Lúcia não é a alma da Nação"
D. Januário (ex-prof na F.F.P e amigo de João Baptista Magalhães)
D. Januário é um verdadeiro senhor da Igreja e da sociedade portuguesa, além de um óptimo conversador. Posso testemunhá-lo porque fui seu "colega" em tempos idos na Assembleia de Representantes da Faculdade de Letras do Porto
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