Está praticamente no fim a geração que sempre entendeu que a política se funda na filosofia e não na economia. Nos “Dois tratados sobre o Governo” escreve Locke: “Sendo os homens todos iguais e independentes, ninguém tem o direito de prejudicar o outro na sua vida, na sua saúde, na sua liberdade e no seu direito a não ser excluído dos bens do mundo”. E conclui: “O bom governo deve assegurar que todos possam viver de forma confortável, segura e pacífica”.
Os novos políticos não são capazes de colocar a economia ao serviço de uma ideia sobre o homem: aprenderam a fazer política, jogando o jogo da impostura. Não admira, por isso, que a muitos eleitores já pouco interesse quem ganhará as eleições. Ao colocarem uma cruz no boletim de voto, um único desejo lhes está presente: «oxalá que o meu voto, ajude a evitar que a economia exclua ainda mais dos bens do mundo os que já vão sendo dramaticamente excluídos».
20 fevereiro 2005
Uma expectativa
Marcadores: Primo de Amarante (compadre Esteves-JBM)
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