Hola! Regressei. Cansado, muito cansado. Numa semana vertiginosa por terras de Espanha, com duas breves incursões a França, uma por imperativos de trabalho, a outra para ver a neves do Pirinéus, em horas mortas.
Estarrecido, na última noite, em Madrid, onde havia visível "dolor" um ano depois do 11-M. Stressado numa cidade em verdadeiro estado de sítio. Metralhadoras por todo o lado. Um polícia em cada esquina. Uma participação inesperada, à porta de uma grande empresa, numa manifestação de cinco minutos de "paro" em homenagem às vítimas do atentado. Tanto quanto me disseram via telemóvel, mal entrei em Portugal, as televisões não deram uma imagem muito real do que se viveu em Espanha por estes dias.
Tentei ler-vos a partir de lá. Não consegui. Também não tive muito tempo, é certo. Quem bem me conhece, sabe que eu sou um perigo com um volante nas mãos: se é preciso fazer mil quilómetros para ligar mais uma ponta do que é preciso resolver, eu já estou a caminho.
Chego exausto, claro que chego exausto, porque os quilómetros são muitos, as noites mal dormidas, os horários desajustados e porque não consigo deixar de pensar no que por cá ficou, nos telefonemas que tenho que fazer para continuar atento aos problemas que deixei pendentes. Uma exaustão que me preenche, porque, nestas alturas, sinto a adrenalina do combate, sinto a explosão do dever cumprido.
Acabo de ler o que por aqui se escreveu na minha ausência. Foi bom. Muita discussão, concordâncias e discordâncias (é assim que se faz um blog :-)) sobre os mais diferentes temas...
(Espevitou-me a atenção um comentário do Compadre Esteves ao José Carlos Pereira sobre a oportunidade da minha saída de cena no Marco (já agora da saída do próprio JCP). O Compadre, que na altura não ficou muito convencido das minhas razões, agora sabe que apenas me limitei a agir a tempo de manter a dignidade.)
Muitos temas de uma só vez, eu sei. Vou tentar recompôr-me no fim de semana e regressar com os meus inúteis postais intimistas, que, apesar de inúteis, me são úteis. E tentarei uma escrita mais escorreita...
Estarrecido, na última noite, em Madrid, onde havia visível "dolor" um ano depois do 11-M. Stressado numa cidade em verdadeiro estado de sítio. Metralhadoras por todo o lado. Um polícia em cada esquina. Uma participação inesperada, à porta de uma grande empresa, numa manifestação de cinco minutos de "paro" em homenagem às vítimas do atentado. Tanto quanto me disseram via telemóvel, mal entrei em Portugal, as televisões não deram uma imagem muito real do que se viveu em Espanha por estes dias.
Tentei ler-vos a partir de lá. Não consegui. Também não tive muito tempo, é certo. Quem bem me conhece, sabe que eu sou um perigo com um volante nas mãos: se é preciso fazer mil quilómetros para ligar mais uma ponta do que é preciso resolver, eu já estou a caminho.
Chego exausto, claro que chego exausto, porque os quilómetros são muitos, as noites mal dormidas, os horários desajustados e porque não consigo deixar de pensar no que por cá ficou, nos telefonemas que tenho que fazer para continuar atento aos problemas que deixei pendentes. Uma exaustão que me preenche, porque, nestas alturas, sinto a adrenalina do combate, sinto a explosão do dever cumprido.
Acabo de ler o que por aqui se escreveu na minha ausência. Foi bom. Muita discussão, concordâncias e discordâncias (é assim que se faz um blog :-)) sobre os mais diferentes temas...
(Espevitou-me a atenção um comentário do Compadre Esteves ao José Carlos Pereira sobre a oportunidade da minha saída de cena no Marco (já agora da saída do próprio JCP). O Compadre, que na altura não ficou muito convencido das minhas razões, agora sabe que apenas me limitei a agir a tempo de manter a dignidade.)
Muitos temas de uma só vez, eu sei. Vou tentar recompôr-me no fim de semana e regressar com os meus inúteis postais intimistas, que, apesar de inúteis, me são úteis. E tentarei uma escrita mais escorreita...
(Telefonei ao meu JP, logo que entrei em Portugal, para lhe dizer que ia chegar um bocadinho atrasado, mas que vinha a toda a velocidade para não me atrasar muito. Foi bom ouvi-lo dizer-me para vir devagar, porque podia ter um acidente. E foi bom ouvi-lo dizer, quando cheguei, que tinha muitaaaaas saudades do pai...)
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