11 março 2005

Investigações

Tenho acompanhado com interesse e curiosidade a investigação e o julgamento do processo "Casa Pia". Desde o início que a respectiva investigação me tem suscitado muitas dúvidas sobre os procedimentos adoptados e a ética de muitos dos envolvidos.
Na última quarta-feira, com a presença em tribunal da provedora Catalina Pestana, tivemos a confirmação, como se lê aqui, de encontros “secretos” entre a principal responsável da instituição e um dos arguidos, funcionário da própria Casa Pia. Encontros em terrenos descampados, com trocas de automóveis e mantidos em segredo até há pouco tempo.
Os juristas poderão pronunciar-se com muito mais autoridade, mas tudo isto não descredibiliza a investigação e fragiliza as autoridades? Não há regras processuais a cumprir? É o vale-tudo?

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