Cuidado! o carteiro está de volta...

O carteiro está de volta. Já teria voltado não fora a intransponível inépcia para lidar com estas coisas da informática. Estou nesta fase: aprendo e depois desaprendo. É da velhice.
Cá estou para dizer as coisas do costume: para dizer mal da justiça, dos magistrados, dos políticos, dos advogados, de mim e dos outros que por aqui andam, mas coisa suave, porque a intenção é sempre boa e sempre respeitosa, mesmo quando se trata de mal entendidos com poetas :-)
Tinha alguns problemas para resolver, que vou resolvendo, devagarinho. Há outros que já desisti de resolver, mas, enfim, é uma questão de ir encontrando novos desafios.
Para além disso, depois de uma crise de identidade nesta loja, decidi correr mundo - sempre fui um camionero -, mas voltei às berças e optei por estabelecer-me por conta própria, um mini-mercado de província, num sítio que merece menos do que eu mereço, mesmo quando eu possa merecer pouco. No fundo, o que o sítio merece é mesmo um maluqueco qualquer - um qualquer quinteiro de quintas cujo nome não sabemos muito bem - que dê t-shirts com o nome, copos de cristal e coisas parecidas, sem esquecer, obviamente, as coisas grandes que se dão aos empreiteiros do regime que, por sua vez, são generosos como só os empreiteiros do regime sabem ser e dão aos maluquecos fortunas incalculáveis (para utilizar a linguagem de MCR, em post recente).
Mas eu, como nunca aprendo, vou gastando alguma energia mesmo naquilo que não vale a pena, como se fosse um ajuste de contas com o destino. E, para compensar a desdita, regresso também aqui.

Depois deste nº 0 de re-apresentação, amanhã entro em velocidade de cruzeiro. Que tal falar dos senhores juízes que, afinal, já não querem férias judiciais. Estão no seu direito, perante a tonteria que por aí anda. Mas, e os advogados dos pequenos escritórios?