O meu amigo Rogério Gomes - director de O Comércio do Porto - lá me enviou o habitual convite para, 2ª feira, estar na Tertúlia do Comercial. E eu, que tenho andado muito refractário, acho que desta vez vou: o convidado é Pinto da Costa e o tema é a análise da época futebolística 2004/2005.
Vou tentar ir, não porque seja especialmente aficionado de futebóis. Vou tentar ir, porque a SIC-Notícias me deu ao fim da noite de sábado uma visão fantástica do mundo. Dizia a reportagem que se o Benfica ganhar o campeonato amanhã, tudo se conjuga para que a produtividade dos trabalhadores portugueses aumente! Moral da história: a culpa do défice de produtividade dos portugueses é de Pinto da Costa que, com sabedoria ou com apitos dourados, tem conseguido a hegemonia do FCP no futebol luso e até do lado de lá de fronteiras várias.
Até hoje, eu queria que o FCP ganhasse o campeonato, ainda que à custa de uma vitória sobre a "minha" Académica. A partir de hoje já não sei. Prefiro que o país aumente a sua produtividade, que nos vai ajudar a combater o défice e a aproximar o país dos índices europeus, do que uma vitória do FCP.
Penso mesmo mais: se a vitória do Benfica é assim tão importante para o país, tal vitória, a consumar-se, abre as portas para que Luís Filipe Vieira, José Veiga e Trapattoni venham a ser chamados, sem demora, para o governo da Nação. Quanto a Pinto da Costa - o verdadeiro "pai da crise" que o país atravessa, tanto quanto se depreende da reportagem da SIC-, não há dúvida: o homem deve ser condenado a pena de prisão até que Portugal renasça das cinzas. Isto é: até que o Benfica se farte de ganhar campeonatos.
A bem da Nação.
Vou tentar ir, não porque seja especialmente aficionado de futebóis. Vou tentar ir, porque a SIC-Notícias me deu ao fim da noite de sábado uma visão fantástica do mundo. Dizia a reportagem que se o Benfica ganhar o campeonato amanhã, tudo se conjuga para que a produtividade dos trabalhadores portugueses aumente! Moral da história: a culpa do défice de produtividade dos portugueses é de Pinto da Costa que, com sabedoria ou com apitos dourados, tem conseguido a hegemonia do FCP no futebol luso e até do lado de lá de fronteiras várias.
Até hoje, eu queria que o FCP ganhasse o campeonato, ainda que à custa de uma vitória sobre a "minha" Académica. A partir de hoje já não sei. Prefiro que o país aumente a sua produtividade, que nos vai ajudar a combater o défice e a aproximar o país dos índices europeus, do que uma vitória do FCP.
Penso mesmo mais: se a vitória do Benfica é assim tão importante para o país, tal vitória, a consumar-se, abre as portas para que Luís Filipe Vieira, José Veiga e Trapattoni venham a ser chamados, sem demora, para o governo da Nação. Quanto a Pinto da Costa - o verdadeiro "pai da crise" que o país atravessa, tanto quanto se depreende da reportagem da SIC-, não há dúvida: o homem deve ser condenado a pena de prisão até que Portugal renasça das cinzas. Isto é: até que o Benfica se farte de ganhar campeonatos.
A bem da Nação.
3 comentários:
Também recebi (como de costume) o convite de Rogério Gomes. Nunca fui a nenhuma das iniciativas do C.P. Tinha alguma obrigação de lá ir,por ser amigo do R.G. e por ter sido prof. da sua esposa, a Margarida, jornalista prestigiada do "Público". Além disso, o C.P. é um jornal em franco progresso.Mas estou na fase decadente. Ontem obrigaram-se a moderar um debate sobre o referendo. Confundi tudo: apresentei dois ex-secretários de estado, como se ainda o fossem e o actual como já tivesse sido. No final, muita gente do auditório, gente que não conhecia de parte alguma, veio ter comigo por me achar "o maior": nunca se tinham rido tanto. O pior foi ouvir as minhas filhas: "pai tu és uma vergonha!". De facto, não sou recomendável! Tenho de ir para lavrador-- o que eu sempre desejei desde a infância: ficar a olhar pela vinha, pelas ovelhas e pelos toiros. Se o euromilhões me sair, já sabem: vou para Barrancos. Aí é onde eu estarei bem, sem Ferreira Torres, nem pedidos para moderar seja o que for: só se for touros bravos!
Gostei... :)
Ó Compadre, então isso de trocar o nomes aos secretários de Estado e de pensar que os que são já não são e vice-versa é uma coisa grave?! Afinal as diferenças entre eles são tão pequenas... Mas que teve piada, lá isso teve. Gostava de ter assistido.
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