As coisas são como são e isto ja é uma afirmação conformada.
Porém, seria muito interessante fazer um rewind histórico, voltar a Fevereiro de 1986 e assistir à vitória eleitoral de Freitas do Amaral como PR! A diferença entre ambos foram algumas dezenas de milhar de votos, por isso, é plausível o exercício.
O que aconteceria a esta malta de Macau?! A toda esta gente que desde então passou a mandar no PS como uma coutada de amigos e amigalhaços?!
Quem seguiria para Macau?! Que papel teria então a maçonaria?! Quem seria o Governador, nesse caso? Proença de Carvalho? E quem seriam os acólitos? Dias Louteiro? Os CDS do Caldas teriam hipóteses?!
Uma coisa é certa: Portugal teria outro perfil! O PS teria outra gente e o PSD seria a mesma coisa. Freitas do Amaral conseguiria um segundo mandato como presidente?! Why not?!
Outra coisa é certa: nunca teríamos na nossa vida portuguesa e democrática uma ministra da saúde chamada Maria de Belém e quanto a um António Costa nunca teríamos um Ricardo Costa a mandar na Sic Notícias....teríamos?!
Nunca teríamos um Alberto Costa onde quer que fosse e nunca teríamos um António Vitorino comissário na Europa.
Mas já que estamos em maré de nostalgias serôdias, intriga-me um pouco como foi possível ao ilustre JAB, ter sido alguém importante em Macau num consulado socialista e depois, em 1996, ter sido alguém importante na candidatura de Cavaco Silva à presidência. A diferença de estilos; de pessoas e de projectos parecia-me ser enorme. Então, como é que JAB deu essa cambalhota?!
COmo sei que de vez em quando o próprio virá aqui espreitar, aqui fica a pergunta indiscreta: Como foi possível, caro JAB?!
Com muitas diferenças e alguns pontos em comum, compreendi-o melhor J.A.B. e fiquei mais perto de si (sem o conhecer) depois deste comentário. Penso que o essencial são as nossas convicções e o assumir as consequências das mesmas. Um abraço fraterno.
Bonito, caro Colega JAB. Muitas vezes, para se perceber por que alguém muda de campo, é preciso perceber se os campos ainda são os mesmos. E perceber a desilusão que se sente. E perceber que não é facil começar de novo e voltar a acreditar de novo.
Num momento em que vivemos, publicamente, num panorama de sombras que escondem perfis sinuosos, é agradável ler alguém que diga o que o que o JAB disse em nome da honra.
Este valor tem sido algo escamoteado, como digno de cotação na bolsa de valores da política. A honra e a honestidade, são valores totalmente relativizados, entre os cultores da ascensão partidária no inner sanctum dos partidos. Conheço alguns personagens desses lugares para o poder dizer com algum á vontade. Até arriscaria dizer que quem os não relativizar, fica de fora das listas e isso para alguns, torna-se impensável.
Há pessoas na política que não sabem fazer outra coisa e já não podem viver sem os arranjinhos que lhes permitem ganhar os mil e tantos contitos por mês. Pura e simplesmente, largados a si mesmos, ficariam automaticamente a cargo da...Segurança Social! Duvida disto , meu caro JAB?!
O caro JAB está a ver um Jaime Gama a advogar, ou na profissão respectiva, como o devia fazer?!
Está a ver um António VItorino a advogar?! Onde?! Como ?!
Está a ver um Marques Mendes a advogar, depois de o Belmiro de Azevedo ter dito que nem para porteiro o queria?!
Há mitos e lêndias na política portuguesa que prtecisavam de um tratamento intensivo a Quitoso, mas fatalmente, de quatro em quatro anos ou menos ainda, aparece uma tábua de salvação. Na Sicília, a isso costuma dizer-se que são os amici dei amici.
A política portugesa está muito mais próxima do sistema mafioso do que parece. É a minha opinião e ao dá-la aqui, perante aquilo que escreveu, só o faço para lhe prestar a minha homenagem.
E para que não fique ponta de equívoco, tenho a dizer que considero Jaime Gama um dos melhores parlamentares que há. Só que... E que Vitorino talvez seja com a ensinar. Só que...
É difícil explicar isto, por isso o melhor é não explicar.
7 comentários:
As coisas são como são e isto ja é uma afirmação conformada.
Porém, seria muito interessante fazer um rewind histórico, voltar a Fevereiro de 1986 e assistir à vitória eleitoral de Freitas do Amaral como PR! A diferença entre ambos foram algumas dezenas de milhar de votos, por isso, é plausível o exercício.
O que aconteceria a esta malta de Macau?! A toda esta gente que desde então passou a mandar no PS como uma coutada de amigos e amigalhaços?!
Quem seguiria para Macau?!
Que papel teria então a maçonaria?!
Quem seria o Governador, nesse caso?
Proença de Carvalho?
E quem seriam os acólitos?
Dias Louteiro? Os CDS do Caldas teriam hipóteses?!
Uma coisa é certa: Portugal teria outro perfil! O PS teria outra gente e o PSD seria a mesma coisa.
Freitas do Amaral conseguiria um segundo mandato como presidente?!
Why not?!
Outra coisa é certa: nunca teríamos na nossa vida portuguesa e democrática uma ministra da saúde chamada Maria de Belém e quanto a um António Costa nunca teríamos um Ricardo Costa a mandar na Sic Notícias....teríamos?!
Nunca teríamos um Alberto Costa onde quer que fosse e nunca teríamos um António Vitorino comissário na Europa.
Enfim, é a vida....
Mas já que estamos em maré de nostalgias serôdias, intriga-me um pouco como foi possível ao ilustre JAB, ter sido alguém importante em Macau num consulado socialista e depois, em 1996, ter sido alguém importante na candidatura de Cavaco Silva à presidência.
A diferença de estilos; de pessoas e de projectos parecia-me ser enorme.
Então, como é que JAB deu essa cambalhota?!
COmo sei que de vez em quando o próprio virá aqui espreitar, aqui fica a pergunta indiscreta:
Como foi possível, caro JAB?!
Com muitas diferenças e alguns pontos em comum, compreendi-o melhor J.A.B. e fiquei mais perto de si (sem o conhecer) depois deste comentário. Penso que o essencial são as nossas convicções e o assumir as consequências das mesmas.
Um abraço fraterno.
Bonito, caro Colega JAB. Muitas vezes, para se perceber por que alguém muda de campo, é preciso perceber se os campos ainda são os mesmos. E perceber a desilusão que se sente. E perceber que não é facil começar de novo e voltar a acreditar de novo.
Caro JAB:
Num momento em que vivemos, publicamente, num panorama de sombras que escondem perfis sinuosos, é agradável ler alguém que diga o que o que o JAB disse em nome da honra.
Este valor tem sido algo escamoteado, como digno de cotação na bolsa de valores da política.
A honra e a honestidade, são valores totalmente relativizados, entre os cultores da ascensão partidária no inner sanctum dos partidos.
Conheço alguns personagens desses lugares para o poder dizer com algum á vontade.
Até arriscaria dizer que quem os não relativizar, fica de fora das listas e isso para alguns, torna-se impensável.
Há pessoas na política que não sabem fazer outra coisa e já não podem viver sem os arranjinhos que lhes permitem ganhar os mil e tantos contitos por mês.
Pura e simplesmente, largados a si mesmos, ficariam automaticamente a cargo da...Segurança Social! Duvida disto , meu caro JAB?!
O caro JAB está a ver um Jaime Gama a advogar, ou na profissão respectiva, como o devia fazer?!
Está a ver um António VItorino a advogar?! Onde?! Como ?!
Está a ver um Marques Mendes a advogar, depois de o Belmiro de Azevedo ter dito que nem para porteiro o queria?!
Há mitos e lêndias na política portuguesa que prtecisavam de um tratamento intensivo a Quitoso, mas fatalmente, de quatro em quatro anos ou menos ainda, aparece uma tábua de salvação.
Na Sicília, a isso costuma dizer-se que são os amici dei amici.
A política portugesa está muito mais próxima do sistema mafioso do que parece.
É a minha opinião e ao dá-la aqui, perante aquilo que escreveu, só o faço para lhe prestar a minha homenagem.
Alguns exemplos recentes
E para que não fique ponta de equívoco, tenho a dizer que considero Jaime Gama um dos melhores parlamentares que há.
Só que...
E que Vitorino talvez seja com a ensinar.
Só que...
É difícil explicar isto, por isso o melhor é não explicar.
Há coisas que nem vale a pena explicar....
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