Ao fim da tarde, passei pela Feira do Livro. Não vi nada de interessante. Fiquei desiludido.
Estava um senhor, com ar de professor, a falar sobre a função da língua (pareceu-me interessante o tema e monocórdico o texto).
Estavam tantas pessoas na Mesa da presidência como as que se encontravam a ouvir o palestrante.
Mais uma brilhante comunicação para ser publicada num qualquer livro (que poucos lerão).
09 junho 2005
Feira do Livro do Porto
Marcadores: mocho atento
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1 comentário:
Meu Caro Mocho:
A Feira do Livro do Porto descobriu a pólvora. Podia realizar-se naqueles belos jardins carregados de sombra, de espaço e de ar puro mas.. encafuou-se num pavilhão repelente e quente e num abarracamento ainda pior!
No que toca ás sessões "culturais" que por ali ocorrem V. é generoso. Na realidade costumam ser feitas por umas criaturas que nada têm para dizer mas dizem-no pretensiosamente, para um público anémico que ali caíu e tem vergonha de sair.
Aquilo é um susto. Esta malta consegue fazer da cultura uma coisa horrenda, chata e inquietante.
Um abraço
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