A pedido do Director do Museu da Imprensa informo:
"Zé Povinho 130 anos
- Está patente ao público, na Galeria da Caricatura do Museu, a exposição polinucleada “Zé Povinho, 130 anos”.
Esta mostra integra-se na evocação do centenário da morte de Rafael Bordallo Pinheiro (1846-1905) que se comemora este ano e que o Museu Nacional da Imprensa tem vindo a promover desde Janeiro com o mote “Bordallo Pinheiro: um génio sem fronteiras”.
A exposição mostra a figura do “Zé Povinho” criado nas páginas de um dos primeiros jornais de Bordallo – o Lanterna Mágica – há 130 anos.
Trata-se de uma mostra polinucleada, estando a exposição central na sede do museu e nela podem ser vistos mais de meia centena de desenhos feitos por Bordallo, para várias publicações, como “António Maria”, “A Paródia”, Lanterna Mágica”, “O Comércio do Porto Illustrado” e “Pontos nos iis” entre outras.
Fora do Museu, em vários locais públicos - Restaurante Chez Lapin, na Ribeira; Café Progresso, no Largo Moinho de Vento; Livraria Lello; Estações de S. Bento e Campanhã; Boganicafé, Cais de Gaia e BragaParque (em Julho) – estão montados outros núcleos, todos eles diferentes, nos quais pode ser visto o “Zé Povinho” desenhado por discípulos de Bordallo.
Exposição patente na sede do museu até 30 de Setembro.
A Sílaba: homenagem a Eugénio de Andrade
- Um desenho original de José Rodrigues, feito expressamente para a homenagem que o Museu está a prestar ao poeta Eugénio de Andrade, pode ser impresso manualmente pelos visitantes, a partir do próximo sábado.
Trata-se de um desenho daquele artista plástico passado a zincogravura e que inclui versos de um poema de Eugénio de Andrade.
O desenho original estará patente no museu, a par de outro original de José Rodrigues.
Os visitantes poderão imprimir pelas suas mãos, a zincogravura e outros poemas, nas várias relíquias tipográficas que integram a exposição permanente do museu.
Esta iniciativa integra-se na evocação “A Sílaba: homenagem a Eugénio de Andrade” que recorda a visita do poeta ao Museu da Imprensa, em 1999, para o lançamento do livro “Sulcos e Poemas”, sessão que contou com a presença do Presidente da República, Jorge Sampaio.
A evocação inclui também uma pequena mostra onde estão patentes fotografias, jornais e algumas das primeiras publicações com referências ao trabalho de Eugénio de Andrade.
Homenagem na sede do museu até 17 de Julho
28 junho 2005
Informação de interesse cultural
Marcadores: Primo de Amarante (compadre Esteves-JBM)
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3 comentários:
Pois, caro compadre, na minha ignorância, nem sabia da existência de um museu nacional da Imprensa! Vou procurar e tudo o que obtenho é que fica a "montante da ponte do Freixo"!
Ainda por cima, em 5 de Junho terminou uma exposição sobre a imprensa dos "anos da liberdade".
Se tiver ocasião, estou lá caído. Aqui há uns tempos atrás, num Sábado de distracção entrei ( entramos) no museu nacional Soares dos Reis. Fiquei ( ficamos) deslumbrados! Não sei os números da frequência de povo ao dito museu, mas é pena que estes sítios sejam pouco frequentados e mal divulgados.
Vê-se muita gente a folhear livros em Fnac´s e outros sítios e estou certo que muita dessa gente seria cliente de tais sítios se eles se tornassem de visita agradável.
Que faz um ministério ou uma secretaria de Estado da CUltura por isso?!
O que pode, certamente. Mas é pouco ou mal orientado e por aí ficam por esse Portugal ignoto, as imagens pintadas de mestres e algumas das referências culturais que nos fazem falta á identidade.
Quando lá for diga-me que eu estarei lá e beberemos um copo à saúde de Viana na marina do Freixo (que é ao lado).
Se os incursionistas quisessem organizar uma visita e aproveitar para imprimirem pelas suas próprias mãos uma zincogravura de um desenho de Eugénio de Andrade por Zé Rodrigues, eu falaria com o director do museu.
O Museu Nacional da Imprensa vale a visita, seja pela sua exposição permanente ou pelas interessantes exposições temporárias. Recordo, por exemplo, a habitual exposição do concurso "Porto Cartoon" e a mostra de capas de jornais nacionais e internacionais sobre o atentado de 11 de Setembro.
O Museu ganharia muito em ter umas instalações mais modernas e funcionais, que tornassem a visita mais agradável, tirando partido da sua localização junto ao Douro.
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