11 julho 2005

Sorrateiramente…

A notícia chega assim, sorrateira, quando nunca estamos à espera. Um colega de trabalho que morre, alguém com quem nos cruzamos diariamente, uma pessoa com família, com projectos, com um futuro pela frente. Porque quando se tem trinta e um anos, o mundo parece que está ali, à nossa espera.
A incomodidade e o desconforto são gerais. Abre-se um vazio. Pensa-se no que ficou por fazer e por dizer. O que vale a vida quando a morte está sempre à espreita? A interrogação de sempre faz ainda mais sentido em dias assim.

2 comentários:

Amélia disse...

Nada pode explicar o absurdo.É tudo.Um beijo solidário

o sibilo da serpente disse...

Quando se morre assim, questiono-me se, afinal, alguma coisa faz sentido.