Este Verão fiz a minha segunda incursão às Ilhas Canárias. Depois de Lanzarote, estive em finais de Julho em Fuerteventura, a segunda maior ilha do arquipélago e a que se encontra mais próxima da costa africana – desde “La Punta de la Entallada” até ao “Cabo de Juby” em Marrocos não são mais do que 100 km.
Fuerteventura é a mais antiga das Ilhas Canárias e o seu estranho relevo foi moldado pela última erupção vulcânica, que ocorreu há aproximadamente 7.000 anos. Com uma paisagem interior árida, em que predominam as pedras e as rochas, tem na sua costa leste praias e dunas magníficas. O vento, nalguns sítios bastante forte, atrai muitos praticantes de desportos aquáticos e durante a minha estada decorria aí o Campeonato Mundial de Windsurf.
O turismo começou a desenvolver-se nos últimos anos, mas parece haver algum cuidado com a expansão imobiliária. Os serviços e o turismo recrutaram muitos trabalhadores espanhóis do Norte da Península, sobretudo da Galiza e das Astúrias, e a construção civil requisita …portugueses. Isso mesmo!
No interior ficam as sedes dos pequenos municípios de Pájara, Betancúria, Tuineje, Antigua e La Oliva, com alguns pontos de interesse, e na costa leste fica a capital, Puerto del Rosário, assim como os principais centros turísticos (Corralejo, Caleta de Fustes, Costa Calma, Jandía, Morro Jable).
Como abundam as cabras – antes da expansão turística, dizia-se que a ilha tinha mais cabras do que habitantes – a gastronomia local assenta na carne e no queijo de cabra. Um dado importante e que me "chocou" sobremaneira: a gasolina está sensivelmente a metade do preço de cá. E esta?!
19 agosto 2005
Postal de Fuerteventura
Postado por jcp (José Carlos Pereira)
Marcadores: JCP (José Carlos Pereira)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário