Pode-se não gostar do Pacheco Pereira. Mas não ler a impressionante biografia política de Álvaro Cunhal por essa razão é asneira supina e definitiva.
Isto é uma história política do Portugal moderno, ou seja do Portugal de 30 a ...(para já vai até 1960). Se eu fosse o Bernard Pivot de que o José fala num comentário aos "dias que passam" prometeria devolver o dinheiro a quem não gostasse. Não o sou mas teimo em advertir que não percam este 3º volume. São 700 e tal páginas por menos de 30 €. Na Fnac fica por 27.
Morreu Manuel de Brito. Dito assim, no meio de tanta necrologia, não chega. Morreu O galerista por excelência. O homem da 111. Este tipo em França seria um Aymé Maeght ou um Khanweiler. Assim! Sem mais nem menos! Manuel de Brito, que tinha galeria em Lisboa e no Porto, a 111, foi o marchand do que há de melhor na nossa moderna pintura. Alguns criadores foram depois para outras casas mas o "cheptel" de Brito era impressionante. Nos anos 6o e 70 defendia os "seus" pintores, arriscava, comprava expunha e fazia preços decentes para já não falar nas facilidades de pagamento. Este homem, desculpem o entusiasmo, é uma das figuras marcantes da cultura portuguesa na 2ª metade do século XX.
O presidente Bush declarou anteontem que "a América não fugirá dos que põem bombas" (sic). O cronista comenta para os seus botões: "Claro! Prende-os em prisões clandestinas. De preferência afegãs ou leste-europeias..."
02 dezembro 2005
suplememento especial a estes dias que passam (7)
Marcadores: estes dias que passam, mcr
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